As vítimas do incêndio que, em Setembro de 2016, fustigou os concelhos de Monchique e Portimão ainda não beneficiaram de qualquer apoio por parte do Estado.
Relembre-se que, no rescaldo do incêndio que consumiu mais de 3700 hectares, o Governo assumiu o compromisso de suportar os prejuízos, os quais ascenderam a 621 mil euros.
Para esse efeito, em Novembro de 2016, foram estabelecidos um conjunto de regras, extremamente complexas e burocráticas, as quais excluíram as vítimas com danos inferiores a 1000 euros e desincentivaram os demais a submeter as suas candidaturas.
Dos poucos que o vieram a fazer - apenas possível com colaboração das autarquias - foi tornado público que nenhuma das vítimas recebeu até hoje qualquer ajuda.
A própria Câmara Municipal de Monchique, por seu lado, apresentou candidaturas no valor de 421 mil euros e foi recentemente informada que o montante coberto não superará mais de 13 por cento desse valor.
Nesse sentido, os deputados do PSD Algarve, Cristóvão Norte e José Carlos Barros, vão questionar o Governo a este respeito, pois não parece razoável que um ano volvido se venha a verificar que muito foi prometido e nada foi cumprido.
O PSD Algarve alerta também para a necessidade das entidades competentes tomarem as medidas preventivas que mitiguem os riscos de incêndio na região, desde limpeza de bermas, desobstrução de caminhos, limpeza de aceiros, verificação da disponibilidade de pontos de água, entre outros, e faz votos que todos os agentes envolvidos na proteção civil tenham uma época estival com o menor volume de trabalho possível no que a incêndios diz respeito.
Por: PSD Algarve