A Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (FATACIL) marca este ano a 35.ª edição com o que a organização chama início de “novo ciclo”, acompanhado pela redução no preço dos bilhetes.
“A partir da 35.ª edição inicia-se um novo ciclo e a palavra-chave é inovar. Embora seja um evento de referência a sul do país, identificámos (…) que havia a ideia de que a FATACIL era sempre a mesma coisa”, disse à agência Lusa o presidente da FATASUL, Luís Encarnação, entidade organizadora do evento, que arranca na sexta-feira e decorre até dia 24.
A feira deste ano tem como tema o mar e reduziu o preço dos bilhetes individuais de cinco para 3,5 euros, bem como dos familiares (quatro pessoas) de 15 para 12,5 euros, estabelecendo-se como objetivo ultrapassar os 150.000 visitantes, mais 30.000 do que em 2013.
Segundo Luís Encarnação, o espaço “Amar a Terra”, em parceria com a Direção Regional de Agricultura, foi duplicado e vai contar com demonstrações de culinária, apresentação de produtos regionais, tertúlias, colóquios, ou seja, “uma área bastante animada”.
Com dois palcos, o cartaz da FATACIL tem diversos artistas como Pedro Abrunhosa, Deolinda, António Zambujo, Ana Moura, entre outros, incluindo, no último dia, um concerto dos Xutos & Pontapés, banda que também comemora 35 anos em 2014.
O evento de Lagoa vai acolher 180 expositores de artesanato, 230 de comércio e indústria, 120 do setor agropecuário, bem como 35 “tasquinhas”.
O segundo dia da FATACIL vai ser dedicado aos vinhos do Algarve, com o sétimo concurso deste produto regional, provas de vinho e um colóquio, no auditório do Convento de S. José, sobre “Vinho e Saúde”.
“Trinta e cinco anos depois, [a FATACIL] merece de todos nós um esforço extra que ajude à sua remodelação, ‘vestindo-o de novo’, aproveitando o que for de bom e que tem sido feito ao longo de mais de três décadas, com a certeza de que, anos passados e mentalidades mais abertas, algo de novo precisa de ser feito para que a projeção de Lagoa e da sua população não sejam palavras vãs, inúteis, sabendo-se que feiras semelhantes por ausência de reflexão crítica não conseguiram sobreviver tanto tempo”, pode ler-se na mensagem do presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Francisco Martins, na revista da feira.
Por Lusa