O Hospital de Faro está a fazer a telemonitorização de 15 doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica, um projeto-piloto a decorrer em mais quatro hospitais portugueses, disse hoje à Lusa o responsável pelo programa de telemedicina no Algarve.
“São doentes que precisam frequentemente de oxigénio, têm problemas respiratórios, entre outros, têm muitos internamentos e vão muitas vezes às urgências”, disse António Pina.
O projeto vai permitir os doentes (15 por cada um dos cinco hospitais integrados) sejam monitorizados a partir de casa, através de equipamentos médicos que fornecem vários dados relevantes que são encaminhados para as equipas de pneumologia dos hospitais participantes.
As equipas médicas dos hospitais de Faro, Viana do Castelo, Pero da Covilhã, Portalegre/Elvas e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra avaliam os dados sobre o estado de saúde de cada doente para perceber se precisa de internamento ou de alguma alteração no seu tratamento.
O objetivo passa pela diminuição do agravamento da situação clínica e pela redução da necessidade de internamentos, segundo o ‘site’ dos Serviço Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
O Grupo de Trabalho de Telemedicina pretende, após a avaliação bianual do projeto-piloto, propor o aumento da sua implementação e o desenvolvimento de estudos para a aplicação da telemonitorização da insuficiência cardíaca, a partir de 2015, lê-se na página digital dos SPMS.
O projeto de telemonitorização da doença pulmonar obstrutiva crónica é financiado pela Administração Central do Sistema de Saúde.
Por: Lusa