A gigante sueca de mobiliário Ikea vai lançar um programa de apoio a refugiados. A marca pretende apoiar 2.500 pessoas, através de iniciativas que lhes permitam ganhar experiência de trabalho e aprender novos idiomas, em 300 lojas e unidades, em 30 países - Portugal incluído.
O objetivo é ajudar os refugiados à integração nas comunidades, segundo o anúncio feito pela marca no primeiro Fórum Global sobre Refugiados, promovido recentemente pela ONU, em Genebra, na Suíça.
«O objetivo deste programa é criar mais oportunidades de trabalho, dentro do Grupo Ingka (retalho), para aqueles que procuram uma vida melhor depois de passarem por situações extremas de guerra, perda e violência nas suas vidas», lê-se no comunicado da marca. A Ikea pretende fornecer «ferramentas para a sua integração nas comunidades onde são recebidos e, ao mesmo tempo, agregar valor ao seu negócio e à sociedade». Desde 2017, cerca de 90 lojas Ikea em 11 países têm apoiado a causa dos refugiados, adianta a mesma nota.
Até 2022, além das iniciativas de integração ao nível do retalho, o Grupo Inter Ikea pretende aumentar o volume de vendas de produtos feitos por artesãos e, desta forma, criar oportunidades de emprego a cerca de 500 refugiados, bem como a mulheres jordanas, gerando assim valor para as comunidades locais em maior escala.
«O Grupo Inter Ikea criará um rendimento sustentável para 400 mulheres através da parceria com a Jordan River Foundation, com a qual começou a contribuição do Grupo para o compromisso com os refugiados, em 2017. Esta parceria co-cria e desenvolve produtos têxteis Ikea, onde a produção é feita por refugiadas e mulheres da Jordânia», refere ainda.
Em paralelo, a fundação irá alocar 100 milhões de euros em subsídios, nos próximos cinco anos, para programas que apoiam os refugiados e as comunidades recetoras a melhorarem as suas condições e se tornarem mais independentes.
«Estamos em diálogo com as instituições que estão no terreno, nomeadamente o Conselho Português para os Refugiados, no sentido de desenvolver ações relevantes e tangíveis», disse fonte da empresa à Lusa, apontando a primaverão e verão de 2020 para o lançamento das primeiras iniciativas em Portugal.
Por: Idealista