A JSD Regional do Algarve demonstra o seu profundo agrado pelo excelente aumento, em termos globais, da quota marítima nacional em 18%, dividida pelo carapau (67%), tamboril (14%), biqueirão (10%) e lagostim (15%).
Esta medida histórica representa uma excelente notícia para toda comunidade piscatória portuguesa. Uma das melhores medidas dos últimos anos que é feita não só em prol indústria pesqueira mas de toda a economia nacional, porque é consensual afirmar que a pesca não afeta apenas pescadores e empresas pesqueiras, como afeta também todo um País que é pela História intimamente ligado ao Mar.
Esta medida não é a salvação de todos os problemas mas é uma grande ajuda e um grande ponto de partida para anos futuros. Será igualmente bom para os cofres do Estado visto que será libertado do pagamento de subsídios de subsistência dados aos profissionais da pesca.
Não nos podemos esquecer que esta medida fica subordinada a um controlo rigoroso por parte do Ministério da Agricultura e Pescas, do IPMA e Docapesca. Se não houver um controlo efetivo do pescado, situações semelhantes ao ano de 2014 em que os pescadores permaneceram em terra vários meses a fio devido aos limites de pescado terem sido atingidos cedo demais, trará ao sector consequências gravosas novamente. Mas “Preferimos pescar menos, do que estar parados”, referem os pescadores algarvios, demonstrando-se preparados para estas regras mais rígidas, de modo que seja possível manter o seu meio de subsistência.
Não referida neste pacote de quotas negociado em Bruxelas, a Sardinha, a espécie mais pescada no Algarve e sobre a qual foi levada a cabo uma Moção apresentada pela JSD Algarve no Congresso Nacional, iremos continuar a recolher informação junto das entidades competentes, comunidade piscatória e associações do sector para encontrar alternativas e soluções a esta necessidade tão portuguesa e algarvia.
Para o Presidente da JSD/Algarve, Carlos Gouveia Martins “Portugal volta, desta forma e muitos anos depois, a apostar fortemente no sector primário como base de sustentação de todo um País, com o aumento considerável da ZEE em 2015 Portugal terá todas as condições para ser líder na apanha e exportação de pescado fomentando assim todo um crescimento da economia nacional!”.