Clientes têm agora até 15 de março para levar os produtos que revenderam à gigante sueca do imobiliário e decoração no âmbito desta campanha.
Em nome da sustentabilidade, a última Black Friday foi diferente nas lojas Ikea em 27 mercados, incluindo Portugal. A gigante nórdica sueca decidiu lançar a Buy Back Friday, uma iniciativa pioneira e comprar de volta as peças de mobiliário da marca aos seus clientes, com o objetivo de dar uma segunda vida a estes produtos. Agora, por força das regras de confinamento decretadas pelo Governo português, vai estender o prazo por cerca de um mês e meio mais, tal como revela na sua página oficial.
"Com as novas medidas de confinamento apresentadas pelo Governo e a impossibilidade de ter as lojas IKEA abertas, o prazo de entrega destes produtos foi estendido até 15 de março - uma vez que terminava no dia 29 de janeiro", indica fonte oficial da cadeia, citada pelo Dinheiro Vivo, dando nota de que o balanço final da iniciativa ainda não está feito, mas já mais de 2.300 clientes devolveram mais de 4 mil artigos de diferentes áreas da casa.
A Buy Back Friday decorreu entre 24 de novembro e 3 de dezembro 2020, e é uma das ações que o Grupo Ingka está a implementar, “de forma a transformar o seu negócio e a promover serviços circulares e de consumo sustentável, em parceria com os seus clientes”, referia a empresa, em comunicado, antes do lançamento da campanha.
Por cada venda, o cliente recebia um Cartão Presente Ikea a ser usado em qualquer loja IKEA Portugal no prazo de um ano da data da sua entrega. O valor de compra dependia do tipo de artigo e do seu estado de conservação, podendo ir até 50% do preço original do produto. “No período da campanha Buy Back Friday, os membros IKEA Family que venderem os seus móveis Ikea, além do valor que lhes for atribuído, recebem ainda 50% adicional desse valor”, diziam ainda.
“Mais do que uma compra por impulso de artigos de que na verdade não precisamos tanto, durante a "Black Friday", queremos ajudar os clientes a dar uma segunda vida aos seus móveis e a adotar um consumo mais responsável", argumentava Helena Gouveia, diretora de marketing da Ikea Portugal, frisando que “queremos oferecer aos nossos clientes soluções e alternativas sustentáveis para os artigos que já não precisam, mesmo que tenham sido úteis, funcionais e ajudado a criar memórias ao longo dos anos”.
A iniciativa faz parte da estratégia do grupo Ingka para tornar a Ikea numa empresa com um negócio circular, com impacto positivo no clima até 2030 - atualmente, 45% do total das emissões globais de dióxido de carbono vêm da forma como o mundo produz e usa os produtos do seu dia-a-dia, incluindo os produtos para a casa - dando aos clientes a oportunidade de dar uma segunda vida aos seus móveis.
Por: Idealista