Por Teresa Lourenço | Nutricionista | Cédula Profissional 3087N tmlourenconutricao@gmail.com
A ida ao nutricionista deve ser rotineira como a ida ao médico, mesmo quando o individuo é saudável para contrariar carências, melhorar queixas, por vezes negligenciadas, por ex. falta de energia, insónia, enxaqueca.
A obesidade é uma doença muito complexa que pode surgir por:
· Questões genéticas, hormonais (em cerca de 5% dos casos),
· Questões comportamentais (fatores psicológicos, psiquiátricos) - comportamentos de adição e compulsão;
· Fatores metabólicos, associados à microflora intestinal, stress por estarmos expostos à luz noite e dia, distúrbios do sono, etc.
Antes o ser-se magro era algo negativo, indicava que era portador de doenças e o ser-se gordo era positivo, ou seja, conseguia sobreviver melhor às doenças. Hoje em dia, o paradigma mudou, tanto pela disposição e organização das cidades como pela robotização de tudo, quase não nos mexemos.
Ideias como: “faz bem, posso comer à vontade” ou “está tão magrinho, passa fome”, são erróneas e devem ser contrariadas. Se os alimentos fazem bem devem ser consumidos, e eu sou apologista da boa relação com a comida, no entanto, deve existir equilíbrio alimentar. É como os medicamentos, não tomamos a caixa toda de uma vez. É verdade que por vezes, avós/pais que passaram necessidades, tentam compensar netos/filhos com abundância alimentar que sai das proporções adequadas.
O que se verifica, por norma, é que as pessoas de classes sociais mais abastadas, têm tendência a ter mais literacia e a aceitarem melhor as informações, para beneficiar a sua saúde, fazendo com que sejam mais magras. A alimentação errada é mais barata (por sistema) e favorece um ciclo vicioso: pouco conhecimento à erros alimentares à fica doente à não trabalha à menos rendimento à mais erros à dificuldade de acesso à saúde e menos literacia à mais doenças…
Há alguns ajustes alimentares que podem fazer toda a diferença.
Já conhece o Nutricionista?