Ainda em tempos de pandemia, os festejos aconteceram com lotação reduzida, mas com a mesma vontade e alegria de sempre.

O Hastear da Bandeira abriu novamente os festejos, primeiro em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Loulé e depois, já em Quarteira, em frente ao Centro Autárquico. Durante este dia, aconteceu também o descerramento da placa inaugural da Avenida da Alameda da Praia da Marina e o descerramento da placa inaugural da 2ª. Fase do Passeio das Dunas. Estes últimos dois momentos contaram com a presença de Jorge Botelho, Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local. 

Telmo Pinto, Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, agradeceu a presença dos quarteirenses que estavam no local a acompanhar o descerramento das placas e fez questão de recordar a importância e o simbolismo deste dia. Para além disso, abordou ainda a questão da revitalização do espaço público e da importância de se respeitar o ambiente. O autarca reavivou a memória de todos acerca da evolução da cidade de Quarteira que antes era apenas “14 outdoors, atravessávamos a estrada nacional 396 para ir ao supermercado e não havia zonas de estacionamento". Falou ainda das requalificações já efetuadas, como da Avenida Papa Francisco e da Fonte Santa.

De seguida, Vítor Aleixo subiu ao púlpito e começou por dizer que "Quarteira foi o exemplo de como muita gente chegou, sem eira nem beira, e se acomodou por aqui em casas de latão e papelão. [...] Construíram um bairro de lata que durante muitos anos alojou mais de 1000 portugueses e isso durou até muito tarde, funcionando até como uma zona de separação entre Vilamoura (a zona 'rica') e a mais 'popular'. O autarca da cidade de Loulé mencionou com satisfação a urbe que existe hoje entre Quarteira e Vilamoura. 

O Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local abordou a centralidade que a obra que liga Quarteira a Vilamoura vai trazer para o turismo, "para além de valorizar o ambiente e a qualidade de vida das pessoas que aqui residem e trabalham". Jorge Botelho destacou a ambição "para fazer crescer uma terra e para colocar ainda mais o Concelho de Loulé e a cidade de Quarteira no mapa". Durante o seu discurso, proferiu ainda que "há muitos que dizem que fazem e depois há aqueles que fazem mesmo".

Este momento terminou pela hora de almoço e os festejos continuaram pelas 17:30 horas, em frente ao antigo edifício da Lota de Quarteira, na inauguração da exposição "Com os Pés na Terra e as Mãos no Mar - 6000 anos de História de Quarteira". Também às 20:30 horas de hoje, no Cineteatro Louletano, acontecerá a Cerimónia de Atribuição do Prémio Crónica e Disperos Literário CML/APE a Lídia Jorge. 

Por: Filipe Vilhena