No Dia Mundial da Música, teremos a apresentação e discussão do romance musical «Lugar para Dois», de Miguel Jesus, com participação do seu heterónimo Miguel Gizzas e o apoio de um músico adicional.
O autor Miguel Jesus fará uma apresentação do livro seguida da leitura de um trecho, conjugando-a com a apresentação musical de um tema em que os leitores/ouvintes entenderão que as duas formas de arte estão a contar a mesma história, complementando-se. O heterónimo Miguel Gizzas é um músico, o palco é o seu mundo e agirá como músico que é, interagindo com o público e levando-o a participar de forma imersiva na obra, através da música.
Haverá espaço para questões que normalmente passam pela distinção/relação entre o autor e o seu heterónimo, a origem do formato de romance musical e questões sobre o que nasce primeiro (texto ou música).
BIOGRAFIA:
Miguel Jesus formou-se em Economia pela Universidade Nova de Lisboa em 1993, completando o MBA e a tese de mestrado em 2004, na Universidade Católica Portuguesa, onde desempenhou funções de docente no curso de Gestão. Gestor Comercial desde 1994, passou por diversas empresas multinacionais de grande consumo até estabelecer as suas próprias empresas, em Portugal e Espanha. Músico profissional desde 2001, efetuou mais de 500 atuações antes de lançar o seu primeiro álbum, Tempo Ganho, que ocupou o 3.º lugar do top nacional de vendas. O romance Lugar para Dois foi finalista do Prémio LeYa e inclui temas compostos e interpretados pelo próprio autor, permitindo uma experiência única: um livro que se pode ler e ouvir em simultâneo.
CATEGORIA: LITERATURA
EXECUTIVE MINGUS, com Francisco Andrade, Manuel Andrade e Orquestra de Jazz do Algarve
1 de outubro | 21h30
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: CM Lagos e Orquestra de Jazz do Algarve
Class. Etária: M6
Bilhete: 10 € (aplicam-se os habituais descontos)
"Executive Mingus" revisita o repertório do grande Charlie Mingus, contrabaixista excêntrico para muitos, mas sem dúvida um génio maior do Jazz e da sua História. Detém no seu trabalho pequenas formações, mas também a formação de Orquestra. Em Orquestra, Mingus, não só escreveu os seus originais, como também os dedicava aos seus pares Diretores de Orquestra. O tema "Duke Ellington Sound Of Love" é prova disso mesmo, o qual será interpretado a par de outros como "Moanin", "Sue's Changes” e "Better Git Hit In Your Soul". Para esta noite especial, onde se comemora duplamente o Dia Mundial da Música e o 17º Aniversário desta Orquestra, convidamos dois músicos, por sinal irmãos, que nos chegam do Funchal: Francisco Andrade no saxofone tenor e Manuel Andrade no trompete. São dois músicos que vieram para Lisboa há muitos anos continuar os seus estudos musicais, formaram-se no panorama e regressaram à sua Madeira para continuar a ensinar, no Conservatório do Funchal, a criar músicos novos, de tantos e bons a que a Madeira nos habituou. Francisco e Manuel estarão, assim, como solistas convidados, dando o seu cunho e forma aos temas de Mingus, verdadeiros tratados musicais, que para muitos apresentam-se tanto de complexos como de divertidos. Um repertório diferente, que nos deixa à vossa espera!
CATEGORIA: MÚSICA
SHOW COOKING – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
2 e 26 de outubro |10h00
Local: Mercado de Levante e Mercado de Santo Amaro
Org.: CM Lagos, Prato Certo e Associação In Loco
Entrada livre, mediante cumprimento das normas de saúde no local
Conheça a importância dos produtos locais na nossa saúde e venha aprender sobre alimentação saudável e acessível com o Chef Abílio Guerreiro e a nutricionista Filipa Guerreiro. A segunda sessão, a 26 de outubro, será realizada no âmbito da celebração dos 30 anos do Mercado de Levante
2 de outubro | 10h00 | Mercado de Levante (Parque de Estacionamento do Pavilhão Municipal)
26 de outubro | 10h00 | Mercado de Santo Amaro
CATEGORIA: OUTROS
MÚSICA E DANÇA TRADICIONAL PORTUGUESA, com Ana Teresa Cruz
2 de outubro | 10h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 45m
Class. Etária: entre 3 e 6 anos
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 5 crianças com 1 acompanhada cada. Inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Baseada na Teoria da Aprendizagem Musical de Edwin Gordon, esta atividade procura proporcionar, de uma forma lúdica, ambientes auditivos ricos e diversos, através de exemplos musicais variados. Sendo a música indissociável do movimento, esta sessão terá uma forte componente em movimento, sendo assim que a criança “vê o que ouve” e desenvolve uma melhor consciência corporal e rítmica, experimentando as sensações de fluidez, peso e espaço, passando a “sentir o que ouve e vê”.
Para além de jogos de movimento, iremos, também, aprender danças tradicionais do nosso país e de outros países. Assim, procuramos que as crianças, em família, possam conhecer o património musical tradicional do nosso país e conhecer também o património musical tradicional de outros países. Também iremos pôr a nossa criatividade à prova e criar música de forma diferente (com materiais ou instrumentos diferentes) e transformar as danças tradicionais (por exemplo, transformar a estrutura rítmica tradicional em algo mais fluído).
A participação do(s) acompanhante(s) é essencial (adulto(s) em quem a criança confia), porque é um modelo para a criança: o timbre da sua voz é familiar, pois conhece o seu timbre ainda antes de nascer. Além disso, o acompanhante, ao ter uma participação ativa na sessão faz com que a criança assuma a mesma como natural e irá sentir-se segura para seguir o seu exemplo, participando, fortalecendo laços afectivos e promovendo a partilha uns com os outros.
Nas sessões de Música e Dança Tradicional Criativa, vamos descobrir formas diferentes de fazer música, aprender danças tradicionais do nosso país e de outros países e, com a nossa imaginação, vamos transformá-las… Como? Venham experimentar!
Objetivos da sessão de Música e Dança Criativa em Família:
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Promover o desenvolvimento da audiação (capacidade de ouvir e compreender um som que não está ou nunca esteve presente);
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Desenvolver aptidões rítmicas, melódicas e de coordenação/consciência corporal;
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Sentir a música no seu corpo, através do movimento;
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Promover o contacto com instrumentos musicais;
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Promover o desenvolvimento emocional e intelectual.
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Desenvolver a consciência espacial;
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Desenvolver a coordenação motora, lateralidade, praxias e equilibrio;
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Estimular a autoconfiança, a auto-suficiência, a imaginação e a criatividade;
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Promover o reforço dos laços de afectividade entre pais e filhos;
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Promover o contacto com o património musical tradicional Português e Internacional.
BIOGRAFIA:
Desde criança que tenho duas paixões – ensinar e música. Felizmente, consegui conciliar as duas paixões. Tenho formação em Música em Flauta de Bisel, pela Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), e frequentei a Licenciatura em PEB - variante de Educação Musical pela ESE de Lisboa. Paralelamente, frequentei várias formações em Pedagogia Musical e Dança/Movimento para a 1ª Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico, com Jos Wuytack, Mercedes Prieto, Miguel Pernes, Pierre Van Hauwe, Viviane Beineke, Isabel Gonzaga, Isabel Carneiro, Manuela Encarnação, promovidas pela Associação Wuytack Portugal, Foco Musical e APEM (Associação Portuguesa de Educação Musical).
A nível profissional, desde 2006, que trabalho como Professora/Técnica de Expressão Musical, em Berçários, Creches, Jardins-de-Infância e Escolas de 1º Ciclo do Ensino Básico. Apesar da experiência profissional com bebés e conhecimentos sobre desenvolvimento infantil (pelo meu percurso académico e profissional), senti necessidade de aprofundar esses conhecimentos principalmente com bebés desde ainda antes do nascimento até aos 3 anos. Assim, frequentei formações em música, como a formação “Músicos de Fraldas”, pela SAMP e várias formações e workshops pela Companhia de Música Teatral (Projecto da Universidade Nova de Lisboa dedicado ao estudo da música em bebés e 1ª Infância) - Formação Transitiva Germinarte – “Música para a Infância” e “Afinação do Olhar I e II e Música para bebés e 1ª Infância pela Academia de Amadores de Música.
Com o desejo de partilhar e ajudar bebés a desenvolverem-se harmoniosamente e dos pais poderem ter momentos de conexão com os seus bebés e reforçarem os laços afectivos entre si, nasceu o Projeto “Primeiro Compasso” – um projeto de atividades lúdicas para bebés, crianças e papás que visa esse desenvolvimento e a criação do vínculo afetivo tão importante para que os bebés se sintam seguros para descobrirem o mundo.
CATEGORIA: MÚSICA
PAIS SURDOS COM FILHOS OUVINTES: DESAFIOS NA INTERAÇÃO COM A ESCOLA E NOUTROS CONTEXTOS SOCIAIS, com Mónica Silveira, Pedro Silveira, Sandra Coelho e Daniela Anastácio
2 de outubro | 16h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 2h
Class. Etária: M18
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Os desafios que são colocados às pessoas surdas, integradas numa sociedade maioritariamente ouvinte, são muitos. Diariamente são confrontados com situações não adaptadas à sua condição, desde o meio familiar a outro tipo de interações em diferentes contextos, como por exemplo a escola ou o trabalho. É importante desconstruir algumas ideias e partilhar experiências com vista a uma melhoria da qualidade de vida das pessoas surdas.
BIOGRAFIAS:
Sandra Gorete Coelho, surda profunda, professora de LGP há 22 anos, mãe de uma criança ouvinte e de uma criança surda e casada também com uma pessoa surda. Neste momento trabalha no Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira da Casa Pia de Lisboa onde é docente e onde realiza atividades na Unidade de Investigação, nomeadamente materiais didáticos para surdos.
Pedro David Lapa da Silveira, com formação na área da interpretação em LGP e da Sociologia, trabalha há 30 anos no apoio a pessoas surdas na área da qualificação e emprego. Atualmente exerce as funções de coordenador técnico do Centro de Recursos Especializado da Casa Pia de Lisboa.
Ana Mónica Silveira, professora de História especializada no ensino de crianças e jovens surdos e com formação de intérprete de LGP. Trabalha há 25 anos com esta população. Neste momento trabalha no Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira da Casa Pia de Lisboa onde é docente e onde realiza atividades na Unidade de Investigação, nomeadamente materiais didáticos para surdos.
Daniela Anastácio (tradução da sessão) é intérprete de LGP há 20 anos.
CATEGORIA: OUTROS
CICLO “MÚSICA NO ALTAR” – ÂNGELA SILVA E JOÃO ROSA
2 de outubro | 19h00
Local: Igreja de Santa Maria
Org.: CM Lagos. Iniciativa integrada no BEZARANHA - Programação Cultural em Rede
Class. Etária: M6
Entrada livre mediante inscrição prévia obrigatória em formulário online
O concelho de Lagos é rico a nível de igrejas, fazendo parte da sua identidade e da sua História. Simbolizam, por isso, o ambiente perfeito para um ciclo de espetáculos musicais que irão fazer as delícias dos espetadores na união ideal entre Música e Património.
CONCERTO DE PIANO E CANTO COM ÂNGELA SILVA E JOÃO ROSA
O concerto intitula-se "Em Oração" e incide nos temas da Espiritualidade, Fé e Devoção a Deus, independentemente da crença ou religião de cada um. Consiste num recital para Canto e Piano, acompanhada por João Rosa, residente em Lagos, com quem a cantora lírica Ângela Silva trabalha regularmente.
BIOGRAFIAS:
Angela Silva é natural de Lagos, licenciada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa. Frequentou o Trinity College of Music, em Londres, onde fez uma pós-graduação e uma pós-graduação avançada. No domínio da ópera e oratória, interpretou enquanto soprano, vários papéis principais por várias cidades nacionais e internacionais. Apresenta-se regularmente como solista com coros portugueses e com orquestras portuguesas. Já gravou vários cd’s ao vivo e em estúdio, como solista, com destaque para Alma Mater (2000), Pasión (2002, gravado ao vivo), O Mundo (2006), In Memoriam (2010), O Aniversário (2018) e O Método (2020) de Rodrigo Leão. Gravou também o cd Brumas (Dez 2009) com obras inéditas dos compositores Eurico Carrapatoso, António Victorino d´Almeida, entre outros. Recentemente para a Plural Entertainment gravou três árias de Puccini para a série A Impostora que foi exibida na TV em 2017.
Tem cantado regularmente na Antena 1, Antena 2, SIC, RTP e Rádio Renascença e tem-se apresentado como solista em concertos e recitais em Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido, Grécia, Bélgica, França e Coreia. Conta com dois troféus, cinco primeiros prémios e três segundos prémios conquistados em Inglaterra, destacando-se o “The pearl Butcher Cup” e o “Premier Challenge Cup”, conquistados em 2007 com obras dos compositores portugueses.
João Rosa nasceu em Lisboa, estudou na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da Professora Olga Prats e posteriormente do Professor Miguel Henriques, tendo concluído o curso com vinte valores. Terminou em 1995 o curso de Piano na Escola Superior de Música de Lisboa na classe do Professor Miguel Henriques, prosseguindo os estudos no Royal Welsh College of Music and Drama, em Cardiff, com os Professores Richard McMahon e Julian Jacobson. Paralelamente, estudou com o Professor Mikhail Kazakewich, na Goldenweiser Music Academy, em Londres. Em 2006 concluiu com distinção o Mestrado em Piano (obtendo o MMus Prize – prémio para o melhor aluno do curso), no Royal Welsh College of Music and Drama, sob a supervisão do Professor Michael Young. É professor efectivo na Academia de Música de Lagos e no Conservatório de Portimão – Joly Braga Santos.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
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Dada a lotação limitada do espaço, deverá preencher um formulário por cada participante;
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O evento tem inicio às 19h00. Entrada no recinto a partir das 18h30, sujeita à apresentação de confirmação, impressa ou digital, validada pela CM Lagos;
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Não há lugares marcados, pelo que a ocupação será realizada por ordem de chegada e segundo as indicações dos assistentes no espaço;
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Está assegurado o distanciamento físico de 1,5m entre todos os lugares individuais;
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Disponibilização de dispensador de álcool gel para todo o público à entrada e saída do local;
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Uso de máscara obrigatório no interior das igrejas;
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Respeite as indicações dos assistentes da iniciativa;
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Permaneça sentado e não se junte em grupos.
SOBRE O BEZARANHA:
O projeto “BEZARANHA – Há ventos que vêm por bem!” resulta de uma candidatura que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve submeteu no âmbito do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) e que foi aprovada a 30 de dezembro de 2020.
Promovida em parceria com os 16 municípios da região e a Direção Regional da Cultura, esta programação cultural em rede abrange um conjunto de iniciativas e eventos culturais em todos os concelhos algarvios, contribuindo para apoiar os artistas locais de cada município, realizando também itinerâncias entre concelhos. Para além disso, tem como objetivo a valorização do território, nomeadamente com a promoção de eventos ao ar livre o que, por um lado, permite adaptar os eventos às condicionantes da realidade pandémica e, por outro, programar a atividade cultural nos monumentos, em locais históricos e mesmo em locais não convencionais. Com este projeto pretende-se, também, dinamizar o turismo cultural e captar novos públicos e visitantes para a região, como contributo para a atividade turística e combate à sazonalidade. A programação conta com iniciativas em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, cinema, artes visuais, projetos multidisciplinares) e decorre durante o ano de 2021. Saiba mais aqui.
CATEGORIA: MÚSICA
COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA – BANDA DA SOCIEDADE FILARMÓNICA LACOBRIGENSE 1º DE MAIO
2 de outubro | 19h00
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: SFL 1º de Maio
Duração: 60m
Class. Etária: M6
Bilhete: 5€ (3 € para sócios)
O dia 1 de outubro foi estabelecido em 1975 pelo International Music Council como o Dia Mundial da Música. Este é um dia de celebração que se alicerça em objetivos muito claros. Esses objetivos centram-se na promoção da arte musical em todos os setores da sociedade, na divulgação da diversidade musical e na aplicação dos ideais e fundamentos da UNESCO como a paz e amizade entre as pessoas, a evolução das culturas e a troca de experiências.
O programa apresentado pela Filarmónica de Lagos, na celebração do Dia Mundial da Música, estabelece uma ponte entre a realidade multicultural da cidade de Lagos através de diversos estilos musicais, desde a música do britânico Ralph Vaughan Williams até ao compositor português Nélson Jesus.
CATEGORIA: MÚSICA
SONS AO CREPÚSCULO – I EDIÇÃO
2 de outubro a 18 de dezembro | 18h00
Local: Messe Militar e Centro Cultural de Lagos
Org.: AORCA, com o apoio da CM Lagos, Exército de Portugal, Festa da Música, Solidó e Nauticmar
Class. Etária: M6
Mais INFO através do email sonsaocrepusculo@aorca.pt ou do número 966 738 810
Ciclo de concertos comentados em Lagos
2 de outubro | 18h00 | Messe Militar
Família Pereverzeva (Piano, Canto, Violino e Guitarra)
6 de novembro | 18h00 | Messe Militar
Vasco Ramalho (Marimba)
20 de novembro | 18h00 | Messe Militar
Gina Grigore e Gabriel Vacariu (Viola d’Arvo e Contrabaixo)
4 de dezembro | 18h00 | Messe Militar
Gonçalo Duarte (Guitarra)
18 de dezembro | 18h00 | Messe Militar
Irina Mamrici e Margarida Galvão (Piano e Flauta)
CATEGORIA: MÚSICA
APRESENTAÇÃO DO LIVRO “VIDA LIXO ZERO”, de Ana Milhazes
3 de outubro | 16h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 90m
Class. Etária: M12
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Ana Milhazes adorava o seu trabalho na área das tecnologias de informação e era viciada em compras. Até que começou a deixar de sentir prazer naquilo que fazia, a sentir-se muito cansada e desmotivada. Acabou por adoecer: entrou em burnout e foi-lhe diagnosticada uma depressão. Nessa altura, decidiu mudar de vida. E mudou mesmo. Depois de se despedir, optou por abrandar e simplificar ainda mais a sua vida, vivendo inteiramente de acordo com aquilo em que acreditava.
Hoje, é autora do blogue Ana, Go Slowly, instrutora de yoga, embaixadora do movimento Lixo Zero Portugal, oradora e formadora nas áreas do minimalismo e da sustentabilidade e sente-se verdadeiramente feliz.
Neste livro inspirador, e partindo do seu próprio exemplo, Ana Milhazes mostra-nos como podemos ser mais felizes com menos e dá-nos dicas para facilitar e transformar a nossa vida: do consumo sustentável à tecnologia, passando pelos meios de transporte, pela organização e limpeza da casa, pela higiene, o desperdício zero na cozinha e a economia de partilha. A autora aborda ainda os desafios sociais, os mitos em torno da sustentabilidade e partilha algumas ideias para o futuro.
Vida Lixo Zero é um livro feito em papel reciclado e sem plastificação, porque mudar e fazer diferente está nas nossas mãos. E a mudança começa agora.
CATEGORIA: LITERATURA
ENCONTRO DE 5ª FEIRA – CICLO “LAGOS E O MAR”
7 de outubro | 17h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: Grupo dos Amigos de Lagos
Duração: 60 m
Class. Etária: M12
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
A relação direta da cidade de Lagos com o Mar, em termos geográficos, históricos, económicos e culturais é analisada, em cada mês, por um convidado com atividade académica, administrativa ou empresarial, cuja comunicação será seguida de debate.
CATEGORIA: OUTROS
COLORIR LAGOS, com Sara Glória
9 de outubro | 10h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 2h
Class. Etária: Crianças entre 3 e 7 anos
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 7 crianças + 1 acompanhante adulto por criança. Inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Através de um pequeno passeio, vamos dar a conhecer aos mais jovens parte do património histórico-cultural da cidade de Lagos num contexto contemplativo e criativo, finalizando na Biblioteca onde exploraremos artisticamente alguns dos locais visitados. O tempo e o espaço necessários para desenhar e pintar os monumentos e locais históricos permitirá ao observador olhá-los com mais pormenor, descobrir detalhes, sons, vivências que de outra forma lhe escapam. Desta forma, há uma valorização tanto a nível patrimonial como um estímulo da criatividade inerente a cada um.
BIOGRAFIA:
Atualmente sou Arquiteta de profissão mas gosto igualmente de pintar, desenhar, escrever, ilustrar contos, de praticar e ensinar yoga, de cozinha macrobiótica, acreditando que a alimentação é a base para uma vida saudável e equilibrada. Desde sempre que me lembro de querer evoluir como pessoa e, sendo a arte um reflexo da minha expressão interior, esta tem seguido caminho de mão dada comigo.
CATEGORIA: EDUCAÇÃO
SINFONIAS CLÁSSICAS, pela Orquestra Clássica do Sul
9 de outubro | 19h00
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: CM Lagos
Duração: 60m
Class. Etária: M6
Bilhete: 6 € (aplicam-se os habituais descontos) disponíveis no Centro Cultural de Lagos ou através da Ticketline
Pela primeira vez com a Orquestra Clássica do Sul, o jovem e brilhante maestro Martim Sousa Tavares dá-nos a conhecer a sua interpretação sobre a fragilidade humana com abertura da ópera Don Giovanni de Mozart, a delicada grandiosidade da Suite Checa de A. Dvorák e a energia esfuziante da 8ª Sinfonia de Beethoven. Curiosamente, sobre esta última, de carácter francamente luminoso e festivo, foi escrita na fase mais sombria da sua vida, dado o avançado estado de dificuldade auditiva do genial compositor e profunda crise criativa que nesse período atravessava.
Obras de W.A. MOZART, D. DVORÁK e L.V. BEETHOVEN
W.A. MOZART (1756 - 1791)
Abertura de Don Giovanni, K.527 / Opening of Don Giovanni, K.527
A. DVORÁK (1841 - 1904)
Suite Checa, Op.39 em Ré maior / Czech Suite, op. 39 D major
L.V. BEETHOVEN (1756 - 1791)
Sinfonia nº8, Op.93 em Fá maior / Symphony nº8, op. 93 in F major
CATEORIA: MÚSICA
CICLO “MÚSICA NO ALTAR” – PAULO RIBEIRO
9 de outubro | 19h00
Local: Igreja da Luz
Org.: CM Lagos. Iniciativa integrada no BEZARANHA - Programação Cultural em Rede
Class. Etária: M6
Entrada livre mediante inscrição prévia obrigatória em formulário online
O concelho de Lagos é rico a nível de igrejas, fazendo parte da sua identidade e da sua História. Simbolizam, por isso, o ambiente perfeito para um ciclo de espetáculos musicais que irão fazer as delícias dos espetadores na união ideal entre Música e Património.
CONCERTO DE ACORDEÃO, PIANO, FLAUTA E CLARINETE COM PAULO RIBEIRO
Num espetáculo de música clássica, o multi-instrumentista o artista vai interpretar temas dos mais famosos compositores, utilizando diversos instrumentos. O repertório vai de Mozart a Paganini, de Beethoven a Villa-Lobos ou de Chopin a Piazzola. O som contém loops (repetição do som), feitos em direto, onde as respostas ouvem-se em palco, através de uma variedade de instrumentos como a flauta, clarinete, piano e acordeão, criando um ambiente sonoro que ilustra o percurso de um músico e cruzando géneros, épocas e instrumentos.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
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Dada a lotação limitada do espaço, deverá preencher um formulário por cada participante;
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O evento tem inicio às 19h00. Entrada no recinto a partir das 18h30, sujeita à apresentação de confirmação, impressa ou digital, validada pela CM Lagos;
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Não há lugares marcados, pelo que a ocupação será realizada por ordem de chegada e segundo as indicações dos assistentes no espaço;
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Está assegurado o distanciamento físico de 1,5m entre todos os lugares individuais;
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Disponibilização de dispensador de álcool gel para todo o público à entrada e saída do local;
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Uso de máscara obrigatório no interior das igrejas;
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Respeite as indicações dos assistentes da iniciativa;
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Permaneça sentado e não se junte em grupos.
SOBRE O BEZARANHA:
O projeto “BEZARANHA – Há ventos que vêm por bem!” resulta de uma candidatura que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve submeteu no âmbito do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) e que foi aprovada a 30 de dezembro de 2020.
Promovida em parceria com os 16 municípios da região e a Direção Regional da Cultura, esta programação cultural em rede abrange um conjunto de iniciativas e eventos culturais em todos os concelhos algarvios, contribuindo para apoiar os artistas locais de cada município, realizando também itinerâncias entre concelhos. Para além disso, tem como objetivo a valorização do território, nomeadamente com a promoção de eventos ao ar livre o que, por um lado, permite adaptar os eventos às condicionantes da realidade pandémica e, por outro, programar a atividade cultural nos monumentos, em locais históricos e mesmo em locais não convencionais. Com este projeto pretende-se, também, dinamizar o turismo cultural e captar novos públicos e visitantes para a região, como contributo para a atividade turística e combate à sazonalidade. A programação conta com iniciativas em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, cinema, artes visuais, projetos multidisciplinares) e decorre durante o ano de 2021. Saiba mais aqui.
CATEGORIA: MÚSICA
ESPETÁCULO “ARTUR”, de Albina Petrolati e Maria Gallet
16 de outubro | 10h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 30m
Class. Etária: entre 3 e 36 meses
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 15 bebés acompanhados de 1 adulto. Inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Inspirado no livro "Artur", um pintainho já sem espaço dentro do seu ovo, roda, rasga e rompe para começar uma nova viagem, descobrir o grande, o pequeno, o quente, o frio, o colorido, o vivo e sentir curiosidade, medo ou paz. As crianças e os atores são todos Artur e exploram esta entrada no mundo através do movimento e da música.
BIOGRAFIAS:
De origem italiana, Albina Petrolati vive em Portugal desde 2002, onde tem trabalhado na área da dança criativa com várias instituições. Participou no projeto europeu "Leonardo" em Toulouse, como monitora de dança criativa no Centro Cultural de Saint Cyprien, e na residência artística do projeto “Opus Tutti”, da Companhia de Música Teatral, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Foi monitora do Serviço Educativo do Centro de Artes de Sines e coordenadora das atividades de dança.
Ligada inicialmente ao design gráfico, Maria Gallet decidiu mudar o rumo da sua vida e dedicar-se às terapias naturais. Frequentou vários cursos de massagem e terapias naturais, fez formação de doula, de educadora perinatal, conselheira de amamentação e instrutora do ciclo menstrual, passando a trabalhar nestas áreas. Desde 2017 tem participado como intérprete em algumas performances, tais como “Linhas Desmontadas” de Rémi Gallet e “Mar Adentro” de Madalena Victorino e Rémi Gallet.
CATEGORIA: TEATRO
COLORIR LAGOS, com Sara Glória
16 de outubro | 15h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 2h
Class. Etária: Crianças entre 8 e 12 anos
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 16 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Através de um pequeno passeio, vamos dar a conhecer aos mais jovens parte do património histórico-cultural da cidade de Lagos num contexto contemplativo e criativo, finalizando na Biblioteca onde exploraremos artisticamente alguns dos locais visitados. O tempo e o espaço necessários para desenhar e pintar os monumentos e locais históricos permitirá ao observador olhá-los com mais pormenor, descobrir detalhes, sons, vivências que de outra forma lhe escapam. Desta forma, há uma valorização tanto a nível patrimonial como um estímulo da criatividade inerente a cada um.
BIOGRAFIA:
Atualmente sou Arquiteta de profissão mas gosto igualmente de pintar, desenhar, escrever, ilustrar contos, de praticar e ensinar yoga, de cozinha macrobiótica, acreditando que a alimentação é a base para uma vida saudável e equilibrada. Desde sempre que me lembro de querer evoluir como pessoa e, sendo a arte um reflexo da minha expressão interior, esta tem seguido caminho de mão dada comigo.
CATEGORIA: EDUCAÇÃO
CICLO “MÚSICA NO ALTAR” – JOÃO PEDRO CUNHA E ELENA TSOURANOVA
16 de outubro | 19h00
Local: Igreja de S. Sebastião
Org.: CM Lagos. Iniciativa integrada no BEZARANHA - Programação Cultural em Rede
Class. Etária: M6
Entrada livre mediante inscrição prévia obrigatória em formulário online
O concelho de Lagos é rico a nível de igrejas, fazendo parte da sua identidade e da sua História. Simbolizam, por isso, o ambiente perfeito para um ciclo de espetáculos musicais que irão fazer as delícias dos espetadores na união ideal entre Música e Património.
RECITAL DE VIOLINO E PIANO COM JOÃO PEDRO CUNHA E ELENA TSOURANOVA
Com créditos firmados no panorama nacional e internacional, os artistas propõem um programa abrangente, de carácter simultaneamente introspetivo, apaixonado e virtuoso, viajando desde a profundidade de Handel ao arrebatamento de Piazzolla.
BIOGRAFIAS:
João Pedro Cunha iniciou os seus estudos com Miguel Cunha, com quem concluiu o Curso Geral de Violino em Portugal, com 19 valores, e é Mestre (pré-Bolonha) com distinção na Tese, pós-Graduado e Licenciado em Violino no Reino Unido por uma das mais proeminentes Universidades de Música do mundo. Tem mais de 500 apresentações no seu currículo, como músico de câmara e solista, e atuou em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Escócia, Suécia, Dinamarca, Coreia do Sul, Malásia e Filipinas.
Durante a sua estadia no Reino Unido, no Royal Northern College of Music, onde trabalhou com Richard Deakin e Yossi Zivoni, obteve ainda o exigente diploma ‘Professional Performer’, à data o único Português detentor desse mérito. Os seus estudos foram patrocinados pelo Governo Português através de Bolsas de Estudo alcançadas por sucessivos concursos a nível nacional.
Fez estreias mundiais de várias obras a si dedicadas, dos compositores Gordon Lawson, Joaquim Galvão, Zoran Stojanović, Corrêa de Oliveira, Armando Mota e Jorge Salgueiro. No âmbito do aniversário 180º da morte de L. Beethoven, e em parceria com o aclamado pianista António Rosado, interpreta e faz uma tournée, da Integral das Sonatas para Violino e Piano do génio de Bona.
É desde 1996 Professor e Director Pedagógico, nas Escolas da Associação Academia de Música de Lagos, onde entre outras iniciativas, foi pioneiro no Algarve na implementação do Método Suzuki, e idealizou e co-fundou a Orquestra Clássica da Academia (OCDA), e a Algarve Camerata, das quais é concertino e coordenador. É ainda Diretor do Festival Internacional de Cordas que se realiza anualmente em Julho, na cidade de Lagos. Em Outubro de 2013 foi convidado para Vogal da Direção da Associação Academia de Música de Lagos, que à data, geria várias Escolas de Música, num total superior a mil alunos. Em Setembro de 2017 fundou o seu próprio Estúdio de Música cujo principal objetivo é contribuir para a formação de homens e mulheres de excelência a partir do estudo da Música em geral e do Violino em particular.
Elena Tsouranova nasceu na cidade de Ekaterinburgo (Rússia), iniciando os seus estudos pianísticos aos 6 anos na Escola Profissional Musical, na classe do professor Isaak Zetel. Em 1982 ingressou no Conservatório Nacional Superior de São Petersburgo na classe do professor Oleg Malov, tendo aí concluído os seus estudos em 1988.
Durante vários anos foi professora no Conservatório Nacional Superior da sua terra natal, onde lecionou a disciplina de Piano e exerceu o cargo de acompanhadora das classes de violino. Atualmente leciona Piano na Academia de Música de Lagos e no Conservatório de Música Joly Braga Santos, em Portimão.
Atua com regularidade em Portugal e no estrangeiro, em festivais, concursos, concertos a solo e em conjunto. Na sua carreira artística destaca-se a atuação como solista em concertos com as orquestras “Liceu – Camerata”, orquestra Filarmónica de Ural e Orquestra do Algarve. É acompanhadora do Festival Internacional de Cordas cidade de Lagos, e foi acompanhadora convidada no Festival de Música de Viana do Castelo e no IX Encontro de Coros em Portimão. Atuou como solista no Festival de Música Barroca do Algarve.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
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Dada a lotação limitada do espaço, deverá preencher um formulário por cada participante;
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O evento tem inicio às 19h00. Entrada no recinto a partir das 18h30, sujeita à apresentação de confirmação, impressa ou digital, validada pela CM Lagos;
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Não há lugares marcados, pelo que a ocupação será realizada por ordem de chegada e segundo as indicações dos assistentes no espaço;
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Está assegurado o distanciamento físico de 1,5m entre todos os lugares individuais;
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Disponibilização de dispensador de álcool gel para todo o público à entrada e saída do local;
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Uso de máscara obrigatório no interior das igrejas;
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Respeite as indicações dos assistentes da iniciativa;
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Permaneça sentado e não se junte em grupos.
SOBRE O BEZARANHA:
O projeto “BEZARANHA – Há ventos que vêm por bem!” resulta de uma candidatura que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve submeteu no âmbito do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) e que foi aprovada a 30 de dezembro de 2020.
Promovida em parceria com os 16 municípios da região e a Direção Regional da Cultura, esta programação cultural em rede abrange um conjunto de iniciativas e eventos culturais em todos os concelhos algarvios, contribuindo para apoiar os artistas locais de cada município, realizando também itinerâncias entre concelhos. Para além disso, tem como objetivo a valorização do território, nomeadamente com a promoção de eventos ao ar livre o que, por um lado, permite adaptar os eventos às condicionantes da realidade pandémica e, por outro, programar a atividade cultural nos monumentos, em locais históricos e mesmo em locais não convencionais. Com este projeto pretende-se, também, dinamizar o turismo cultural e captar novos públicos e visitantes para a região, como contributo para a atividade turística e combate à sazonalidade. A programação conta com iniciativas em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, cinema, artes visuais, projetos multidisciplinares) e decorre durante o ano de 2021. Saiba mais aqui.
CATEGORIA: MÚSICA
XXII CONCURSO DE FADO AMADOR “CIDADE DE LAGOS 2021”
16 de outubro | 21h30
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: Clube Artístico Lacobrigense
Duração: 2h
Class. Etária: M6
Bilhete: 10 € (8 € M65)
Na sequência das anteriores edições, este tradicional evento organizado pelo Clube Artístico Lacobrigense, o qual tem proporcionado o lançamento de diversos fadistas no universo musical, é um evento âncora do concelho e do clube com grande reconhecimento público.
CATEGORIA: MÚSICA
ENCONTRO DE POETAS POPULARES E FADO AMADOR
17 de outubro | 14h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos Org. CM Lagos Duração: 90m
Class. Etária: M4 Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Esta iniciativa, que já faz parte do plano anual de atividades da Biblioteca Municipal, e organizada por Maria João Cristino Lopes, com o apoio da CML, visa, não só divulgar a poesia popular criada pelos poetas do concelho, mas também promover o convívio entre várias gerações e envolver a comunidade em torno da poesia.
CATEGORIA: MÚSICA
HETERODOXIA NO PENSAMENTO JUDAICO-PORTUGUÊS: A INFLUÊNCIA DE MAIMÓNIDES NO PENSAMENTO DOS ABRAVANELS E A AMSTERDÃO DE URIEL DA COSTA E BARUCH ESPINOSA, com intermediação de Kurt “Vos” Albert
21 de outubro | 20h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos e Kurt “Vos” Albert
Duração: 90m
Class. Etária: M16
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Primeira sessão de um ciclo que pretende reunir na Biblioteca todos os interessados (judeus e não judeus) em participar em encontros ligados à tradição, cultura, história e religião Judaica.
Depois de mais de 500 anos de ausência do paraíso (terrestre), procuramos fundar uma nova comunidade hebraica de Lagos e do barlavento; pretendemos manter viva a memória do nosso passado comum, entre a Nação Hebraica e Lagos/Barlavento. Também se pretende dar a conhecer as múltiplas facetas da cultura, história, literatura e religião hebraico-judaica fora das fronteiras de Portugal: uma viagem de Portugal e Israel antes da era comum, Irão e Alemanha depois da primeira guerra mundial, etc. Vamos abrir livros menos conhecidos como o Talmude, Midrash, etc., ao mesmo tempo que procuraremos explorar e construir pontes para nos encontramos.
Conteúdo da sessão:
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Apresentação: Do Maimónides até Espinosa. (30-45 minutos)
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De Córdova (al-Andaluz) até ao Egipto e "A Guia dos Perplexos" para Portugal (os Abravanels), partimos de Porto com Uriel da Costa, revelamos a sua historia trágica em Amesterdão do século XVII dentro da comunidade judaica-portuguesa e verificamos como um ciclo se fechou com Baruch Epinosa e o seu livro "Tratado-Teológico-Politico". Qual é a ligação entre heterodoxia, exílio e identidade.
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Perguntas e debate (60 minutos)
Esta primeira sessão é dedicada à memória de Zissel Erman
BIOGRAFIA:
Nasci numa família judaica laica do lado materno e cresci junto dos meus avós maternos que sobreviveram à segunda guerra mundial. A partir de 1994 durante o tempo que vivi em Viena (Áustria) comecei a fazer teshuva (retorno para o Tora e uma vida religiosa), um processo que nunca acaba. Estudei com rabinos de Chabad em Viena e Antuérpia e continuei até hoje a estudar com Rabi Zev Schwarcz (Parma, Itália), rabi da Comunidade Hebraica de Lagos e Barlavento.
CATEGORIA: OUTROS
ESPETÁCULO “COMO SE DESENHA UMA CASA”, com Pedro Lamares e Rui David
22 de outubro | 21h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 75m
Class. Etária: M16
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
O último livro de poemas de Manuel António Pina lança a escada: como se desenha uma casa? Desenha-se de amigos, ideias, poemas, utopias, música, vinho. Desenha-se a casa dentro e fora de casa. Na casa cidade, na casa de afetos, na casa que desejamos de encontro às cores do mundo porque é assim que o queremos habitar. Como ‘aos amigos’ de Herberto Helder, "não os chamo e eles voltam-se profundamente dentro do fogo. Temos um talento doloroso e obscuro. Construímos um lugar de silêncio, de paixão". Um espetáculo de cumplicidades artísticas, humanas e sociais. Pedro Lamares convida Rui David. Jornalista de formação e músico de vocação, Rui David traz canções do seu álbum de estreia (contraluz) onde se encontram temas que lhe foram oferecidos por Jorge Palma, Manuel Cruz ou Carlos Tê, e traz também clássicos dos cancioneiros em língua portuguesa, como o Zeca Afonso, o Chico Buarque, entre outros. Poemas, canções e histórias partilhadas por dois amigos de há 25 anos, a desenhar uma casa num tempo em que os abraços são feitos de olhos, cotovelos e palavras, longe dos braços.
BIOGRAFIAS:
Pedro Lamares nasceu em 1979. Estudou teatro na Academia Contemporânea do Espetáculo, no Porto. Trabalhou em teatro, séries e filmes. Integrou o elenco principal de oito novelas em Portugal e uma no Brasil. Na RTP2 apresentou os programas ' Literatura Agora', 'Literatura Aqui' e 'Nada será como Dante', onde faz também escolha e gravação de textos. Apresentou duas galas televisivas da Sociedade Portuguesa de Autores. Dedica-se à escolha de textos, criação e leitura de poesia em espetáculos com Eunice Muñoz, Lúcia Moniz, António Capelo, Rui David, entre outros. Participou em mais de uma dezena de festivais literários, nacionais e internacionais. Dirige espetáculos nas áreas do teatro, música e poesia. É professor de teatro e formador na área da comunicação. Desenvolve palestras e formações para estudantes e docentes. Dirigiu dois grupos juvenis de teatro, um deles em Vila Praia de Âncora e Ponte de Lima. É diretor artístico da cooperativa 'Casca de Noz'.
Rui David é de 75. Jornalista de formação e músico por vocação. Há cerca de 12 anos abandonou a primeira para se dedicar à segunda porque é daqueles românticos que, na encruzilhada, escolhem sempre o caminho com mais solavancos. Mas se não o fizesse nunca se teria descoberto nem tido as riquíssimas experiências que teve enquanto ator, cantor, compositor e intérprete. Desde logo, a estreia em vários musicais da autoria de Carlos Tê, ou projetos musicais como o “Corasons” (que uniu mais de quatro dezenas de músicos de Portugal, Brasil, Galiza e Angola). Pelo caminho estreia-se na composição e fez música para teatro. Em 2018 surge a oportunidade de interpretar "Sem Medo", a canção de Jorge Palma no Festival da Canção e em 2019 lança o seu primeiro disco, “Contraluz”, com temas originais seus e inéditos de Carlos Tê, Miguel Araújo, Jorge Palma, Manuel Cruz e Nuno Prata.
CATEGORIA: ESPETÁCULOS
CICLO “O PODER TERAPÊUTICO DOS 4 ELEMENTOS NATURAIS – AR”, com Sofia Loureiro
23 de outubro | 15h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 90m
Class. Etária: M16
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Este ciclo de masterclasses de saúde e bem-estar habilita os participantes a saberem usar o poder terapêutico dos quatro elementos de modo a otimizarem a saúde natural a cada estação do ano.
O elemento AR está relacionado com a nossa atividade mental e a nossa respiração. Nesta sessão vamos aprender diversas técnicas respiratórias que nos ajudam a acalmar a mente e da importância de manter um organismo bem oxigenado como forma de prevenção.
BIOGRAFIA:
Sofia Loureiro é licenciada em Biotecnologia, Mestre em Naturopatia, Doutorada em Química do Ambiente e especializada em Pessoas Altamente Sensíveis. Os anos dedicados à investigação e publicação de artigos científicos, juntamente com os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação em Terapias Naturais, concorreram para o rigor essencial à redação dos seus livros. Atualmente a sua atividade centra-se na mentoria e saúde & bem-estar de Pessoas Altamente Sensíveis (PAS), um traço de personalidade que existe em 20% da população.
CATEGORIA: OUTROS
CICLO “MÚSICA NO ALTAR” – JOSUÉ NUNES
23 de outubro | 19h00
Local: Igreja de Bensafrim
Org.: CM Lagos. Iniciativa integrada no BEZARANHA - Programação Cultural em Rede
Class. Etária: M6
Entrada livre mediante inscrição prévia obrigatória em formulário online
O concelho de Lagos é rico a nível de igrejas, fazendo parte da sua identidade e da sua História. Simbolizam, por isso, o ambiente perfeito para um ciclo de espetáculos musicais que irão fazer as delícias dos espetadores na união ideal entre Música e Património.
CONCERTO DE GUITARRA CLÁSSICA COM JOSUÉ NUNES:
Heitor Villa Lobos foi maestro e compositor Brasileiro, considerado um expoente da música erudita do Brasil. A sua obra para guitarra reflete o que de melhor já se escreveu para este instrumento. Neste recital, irão ser interpretados dois dos seus doze estudos, 5 Prelúdios e o Choro nº1. Francisco Tárrega foi outra figura importantíssima no mundo da guitarra. Recuerdos de Allambra e Capricho Árabe são duas das obras mais conhecidas deste grande pedagogo e compositor espanhol.
Heitor Villa Lobos(1887-1959)
Estudo I, VIII
Prelúdio I,II,III,IV e V
Choro
Francisco Tárrega (1852-1909)
Capricho Árabe
Recuerdos de la Alhambra
Stanley Myers(1930-1993)
Cavatina
Isaac Albéniz(1860-1909)
Astúrias
BIOGRAFIA:
Nasceu em Tavira a 2 de Setembro de 1974 e realizou os seus primeiros estudos musicais no Conservatório Regional do Algarve Maria Campina. Concluiu a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa sob orientação de Piñero Nagy. Em 2013 obtém pelo Instituto Jean Piaget o grau de Mestre em Ensino de Música, vertente Guitarra. Em 2016 recebe uma Bolsa de Mérito atribuída pelo mesmo Instituto. Participou em diversas Master-Classes (cursos de aperfeiçoamento) com guitarristas como Dejan Ivanovik, António Jorge Gonçalves, Darko Pedrinjak, Robert Brightmore e Hubert Kappel.
Tem-se apresentado a solo e em variadas formações de música de câmara nas mais diversas salas por todo o país, tais como o Conservatório de Tomar Canto Firme, o 1º Festival de Música Erudita de Tavira e ainda no conservatório de Viena de Áustria, entre outros. Foi solista convidado em Festivais Internacionais de Guitarra como o 1º Festival de Música Erúdita de Tavira, 6º Festival Internacional de Guitarra S. Filipe Néri, Bolonha – Itália e o Festival Med (edição 2011). É-lhe dedicado em 2009 a obra “Ponte dos Lamentos” pelo compositor André Santos.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
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Dada a lotação limitada do espaço, deverá preencher um formulário por cada participante;
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O evento tem inicio às 19h00. Entrada no recinto a partir das 18h30, sujeita à apresentação de confirmação, impressa ou digital, validada pela CM Lagos;
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Não há lugares marcados, pelo que a ocupação será realizada por ordem de chegada e segundo as indicações dos assistentes no espaço;
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Está assegurado o distanciamento físico de 1,5m entre todos os lugares individuais;
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Disponibilização de dispensador de álcool gel para todo o público à entrada e saída do local;
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Uso de máscara obrigatório no interior das igrejas;
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Respeite as indicações dos assistentes da iniciativa;
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Permaneça sentado e não se junte em grupos.
SOBRE O BEZARANHA:
O projeto “BEZARANHA – Há ventos que vêm por bem!” resulta de uma candidatura que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve submeteu no âmbito do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) e que foi aprovada a 30 de dezembro de 2020.
Promovida em parceria com os 16 municípios da região e a Direção Regional da Cultura, esta programação cultural em rede abrange um conjunto de iniciativas e eventos culturais em todos os concelhos algarvios, contribuindo para apoiar os artistas locais de cada município, realizando também itinerâncias entre concelhos. Para além disso, tem como objetivo a valorização do território, nomeadamente com a promoção de eventos ao ar livre o que, por um lado, permite adaptar os eventos às condicionantes da realidade pandémica e, por outro, programar a atividade cultural nos monumentos, em locais históricos e mesmo em locais não convencionais. Com este projeto pretende-se, também, dinamizar o turismo cultural e captar novos públicos e visitantes para a região, como contributo para a atividade turística e combate à sazonalidade. A programação conta com iniciativas em múltiplas áreas artísticas (música, teatro, dança, artes de rua, cinema, artes visuais, projetos multidisciplinares) e decorre durante o ano de 2021. Saiba mais aqui.
CATEGORIA: MÚSICA
VIAGEM À MÚSICA LIGEIRA PORTUGUESA, pela Orquestra Ligeira de Lagos
23 de outubro | 21h30
Local: Centro Cultural de Lagos
Org.: Orquestra Ligeira de Lagos
Class. Etária: M6
Bilhete: 10 €
Convidados especiais: João Leote e Ana Valentim
Tributo à música portuguesa: grandes intérpretes e grandes compositores portugueses num espetáculo que será uma viagem por todo o século XX. Homenagem a Maria de Fátima Bravo, Júlia Barroso, João César e ao Corridinho Algarvio. O reportório contempla ainda temas celebrizados por Max, Simone de Oliveira, Jorge Palma, António Variações, Zeca Afonso, Amália Rodrigues, entre outros.
CATEGORIA: MÚSICA
O PORTUGUÊS VAGAMUNDO: A ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA E AS SUAS ANDANÇAS PELO MUNDO – PARTE II, com Fernando Venâncio e Marco Neves
24 de outubro | 16h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 60m
Class. Etária: M18
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Sessão integrada no ciclo de encontros “A Biblioteca dos Livros Perdidos – Conversas que ardem”
Segunda parte do encontro realizado na Biblioteca a 5 de Maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa. Uma conversa para desconfinar ideias com dois dos mais brilhantes especialistas no estudo da Língua Portuguesa - Fernando Venâncio e Marco Neves.
BIOGRAFIAS:
Fernando Venâncio (Mértola, 1944) licenciou-se em Linguística Geral na Universidade de Amesterdão, onde também se doutorou. Foi docente de Língua e Cultura Portuguesa em várias universidades holandesas. É investigador sénior em História do Léxico Português. É ainda tradutor e escritor, com longa presença na imprensa escrita portuguesa.
Marco Neves (Peniche, 1980) é professor de tradução na NOVA FCSH, tradutor na Eurologos e colunista no Sapo 24. É investigador no CETAPS na área da tradução e línguas. Escreve na página Certas Palavras sobre línguas, livros e outras viagens e já publicou vários livros sobre a língua.
CATEGORIA: LITERATURA
“VÉSPERA” - CLÃ
26 de outubro | 21h30
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: CM Lagos
Duração: 70m
Class. Etária: M12
Bilhete: 10 € (aplicam-se os habituais descontos) disponíveis no Centro Cultural de Lagos ou através da Ticketline
Espetáculo integrado nas Comemorações do Dia do Município
2020 marcou o regresso dos Clã aos discos. “Véspera” chegou com a primavera, sob o signo da estranheza destes tempos que vivemos. Lançado em pleno confinamento, o nono disco da banda foi muito bem recebido pelo público, imprensa e crítica especializada. O álbum alcançou, na primeira semana, o primeiro lugar no top de vendas da AFP e os temas de avanço – “Tudo no Amor”, “Sinais”, “Armário” e “Jogos Florais” - são presenças constantes nas rádios nacionais.
“Véspera” foi preparado para incendiar o palco – segunda casa para uma banda amplamente reconhecida pela energia e excelência dos seus concertos. Na nova digressão, os Clã prometem dar corpo e músculo às novas canções, trazendo também com elas outros temas e clássicos que fazem a sua história e a de todos nós.
“Véspera” conta com 10 canções originais com música de Hélder Gonçalves (Clã) e letras escritas por Arnaldo Antunes (que tem também uma participação especial no tema “A Arte de Faltar à Escola”), Aurora Robalinho, Capicua, Carlos Tê, Samuel Úria, Regina Guimarães e Sérgio Godinho. As colaborações artísticas estendem-se também a uma forte componente visual e estética, entregue às mãos de Vasco Mendes (que realiza os videoclipes de “Tudo no Amor” e “Sinais”) e de Joana X que, com a colaboração de Nuno Marques, tem acompanhado de perto todo o processo criativo da banda, criando pequenos filmes e imagens dos bastidores de “Véspera”. O artista plástico, ilustrador e designer André da Loba é mais um novo cúmplice criativo dos Clã, assinando a identidade e imagem do novo disco e colaborando também com Joana X na realização do videoclipe “Armário”.
Os Clã foram eleitos em 2021 como Melhor Grupo nos Play – Prémios Música Portuguesa.
CATEGORIA: MÚSICA
COMEMORAÇÕES DO DIA DO MUNICÍPIO
27 de outubro
Local: Vários
Org.: CM Lagos
Lagos comemora a 27 de outubro o Dia do Município, celebrado em honra do seu padroeiro, São Gonçalo de Lagos. Esta data será assinaladas com várias iniciativas de cariz institucional e protocolar, assim como eventos culturais.
“A VIAGEM”, pelo Cine Teatro Itinerante Mãozorra
28 e 29 de outubro | 18h30, 19h00, 19h30, 20h00 e 20h30
Local: Praça do Infante
Org.: CM Lagos
Duração: 20m
Class. Etária: M8
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 9 inscrições prévias obrigatórias (por sessão) através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Num dos momentos da vida de Raúl, embriagado pela sonolência, a sua mão transporta-nos ao seu próprio nascimento e à descoberta do mundo ao seu redor. Diversos obstáculos se lhe deparam pela frente, até ao momento em que dá forma a um outro ser semelhante e a sua vida se torna cor-de-rosa. Contudo, o inconsciente é vulnerável e demasiado sensível para prosseguir no romantismo de alguns dos nossos desejos mais íntimos e Raúl é trazido novamente para a sua realidade quotidiana, tal como a sua própria mão.
BIOGRAFIA:
João Costa (Oeiras, 1980) é licenciado em Design e Mestrado em Artes Visuais pela UA. O seu percurso tem alternado entre a formação/ensino das artes visuais e a produção artística. Em 2004 assume o cargo de Diretor criativo da SCS McCann em Angola onde em 2006 inicia o contacto com as marionetas através de Toni Rumbau no workshop de “Titeres de Cachiporra” realizado no Museu da Marioneta. A partir daí produz e desenvolve projectos de teatro de marionetas. Em 2009 constitui a companhia de marionetas Mãozorra Teatro de Marionetas, com o objetivo de preservar, criar e inovar o teatro popular de marionetas em Portugal, nomeadamente o Teatro D. Roberto. Tem participado em diversos festivais e encontros nacionais, e ainda em festivais no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Brasil, Roménia e México. Reproduz dois espetáculos do repertório: “O Barbeiro” e “A Tourada” , tendo criado e estreado em 2015 a peça original “O Caçador”.
Em 2012 percorre a toda a América Central com o objetivo de realizar teatro de rua: tendo apresentado o Teatro D. Roberto no Festival Títerias 2011 na Cidade do México; em Guatemala residiu e trocou experiências com a companhia de marionetas La Charada Teatro de Antiqua; nas Honduras realizou voluntariado, oferecendo os seus espetáculos de marionetas em escolas de bairros carenciados de Manágua. Em 2013 co-produziu juntamente com Vasco Viana e David Santos o Vídeo Clip "Faz-te um Homem Rapaz" para a TV RURAL.
Em 2017 assumiu a gestão do projeto ID: Memória Itinerante com apoio da EDP Tradições, onde desempenhou também as funções de marionetista dos espetáculos apresentados. Desde 2014 até ao presente que é diretor da companhia Mãozorra, diretor artístico do festival ESTAR - Encontros de Teatro e Animações de Rua de Aljezur, bem como (desde 2016) do festival MÓ- Festival de Marionetas de Oeiras e ainda do projeto Carrinha Itinerante de Marionetas em coprodução com o Museu da Marioneta.
CATEGORIA: TEATRO
“MARAFADA QUARENTENA”, pelo Teatro Revista Boa Esperança
28 a 30 de outubro | 21h30
Local: Centro Cultural de Lagos – Auditório Duval Pestana
Org.: Clube Boa Esperança
Duração: 1h50 (sem intervalo)
Class. Etária: M12
Bilhete: 10€ (preço único)
Com textos e letras originais de Carlos Pacheco, "Marafada Quarentena" é a mais recente produção do Boa Esperança Atlético Clube Portimonense e constitui um bom exemplo de como os artistas locais não desanimam e arregaçam os braços para enfrentar os obstáculos causados nos últimos tempos pela pandemia da COVID-19.
A comédia acompanha as peripécias de uma família tão hilariante quanto disfuncional, durante o período de confinamento, estando desde logo garantida uma generosa dose de gargalhadas, porque “rir é o melhor remédio”.
Quando é decretado o estado de emergência, o pânico instala-se dentro do pequeno apartamento da família Sampaio, que se encontra à beira do divórcio. Tudo começa a dar errado no momento em que Anatólio Sampaio, bancário e chefe de família, percebe que, graças à COVID-19, todos os seus planos vão por água abaixo. Agora, e por tempo indeterminado, vai ter de dividir o seu apartamento com a família e alguns indesejados.
CATEGORIA: TEATRO
SESSÃO DE CONTOS “OUVI DIZER”, com Nelda Magalhães
30 de outubro | 10h30
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 60m
Class. Etária: M3
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Muitas das histórias tradicionais que chegaram aos nossos dias viajaram de boca em boca e transformaram-se em verdadeiras aventuras epopéicas. Vamos conhecer algumas das histórias que se contaram e recontaram no Algarve ao longo dos tempos. O real e o fantástico misturam-se, fruto do reconto pelos séculos afora.
Esta sessão de contos tem como objetivos promover a tradição oral, com enfoque no legado cultural do Algarve; valorizar e conhecer a cultura algarvia e a língua portuguesa; desenvolver a criatividade e a memória; e valorizar a cultura tradicional e sua fruição com a contemporaneidade.
BIOGRAFIA:
Licenciada em Comunicação Cultural, colaborou em projetos internacionais nas áreas da animação cultural e de teatro. Dedica-se à educação artística desde 2003, desenvolvendo projetos dirigidos a crianças e jovens em Portugal, França, Lituânia e Cabo Verde. É diretora artística do Teatro Experimental de Lagos desde 2012, professora de teatro e contadora de histórias, desenvolvendo o seu trabalho a sul do país, em particular no Barlavento Algarvio.
CATEGORIA: LITERATURA
FOTOGRAFIAS E HISTÓRIAS – COMO A PANDEMIA INFLUENCIOU AS NOSSAS VIDAS 30 de outubro | 16h00
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 90 m
Class. Etária: M16
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Esta sessão de conversas à volta da fotografia e do fotojornalismo em Portugal contará com a apresentação de um caso prático, o livro "everyday covid - diários fotográficos em estado de emergência", com a presença de alguns dos autores, nomeadamente Rui Soares, Rui Miguel Pedrosa, Ângelo Lucas e da coordenadora do projeto Aurora Diogo. Em adição, será também apresentado o “Diário de um 40então em quarentena”, de José António Martins, com a colaboração do respetivo editor Paulo Lavadinho.
Sinopse do livro “everyday covid”:
A página no Instagram @everydaycovid, foi fundada pelos fotojornalistas Miguel A. Lopes e Gonçalo Borges Dias em março de 2020. É um diário visual em que fotógrafos e fotojornalistas foram convidados a documentar os eventos e consequências relacionados com o fenómeno Covid-19.
Este conceito, de certa forma terapêutico, depressa ganhou contornos mais sérios, devido ao interesse de participação de mais de 100 fotógrafos portugueses espalhados por todo o país, incluindo ilhas, e pelo crescente número de seguidores da página — através das suas lentes, esses seguidores foram podendo acompanhar, de forma única, os vários cenários da pandemia.
Todos os dias, desde 16 de Março de 2020, foram publicadas centenas de fotografias de acontecimentos relacionados com a Covid-19, estruturados em vários formatos: reportagem, documental, retrato de sociedade e diários caseiros. O isolamento, o sentido de clausura, a nova realidade das máscaras, a dinâmica dentro dos hospitais, lares, desinfeções, momentos políticos e até funerais, são alguns dos temas retratados.
Diariamente, as imagens foram sendo selecionadas por um grupo de oito editores, uma verdadeira “task-force”, em formato de curadoria de grupo online: André Dias Nobre, Angelo Lucas, Gonçalo Borges Dias, Gonçalo Delgado, João Pedro Almeida, Miguel A. Lopes, Rui Soares e Rui Miguel Pedrosa. O grupo reunia-se todas as noites, em videoconferência, para editar e escolher as fotografias a publicar, projetando também novas ideias para os dias seguintes.
Este diário fotográfico foi registado por profissionais que, na sua maioria, se encontram em situações de trabalho bastante precárias, espelhando bem o cenário que se vive hoje em dia no jornalismo nacional — um meio com futuro incerto e angustiante para quem faz dele profissão.
De notar ainda que todo este trabalho foi realizado sem qualquer incentivo financeiro, apenas motivado pela necessidade intrínseca de informar e registar, para memória, a luta e as respostas dos portugueses face à pandemia. Para que o futuro não esqueça.
Sinopse do “Diário de um 40então em quarentena”:
João era assistente operacional de jardinagem num dos jardins do Palácio dos Condes de Oeiras. Originário da zona norte do país, veio para Lisboa onde vivia há mais de vinte anos. Solteiro, tinha como único membro do seu “agregado familiar” um gato oferecido pela sua namorada.
Habituado a sair de casa cedo e a regressar no final da tarde, no último dia de uma semana de trabalho foi testado positivo ao Covid-19. Assintomático, foi colocado em quarentena sanitária na sua casa, pois desfrutava de condições para tal.
Conhecer a vida diária, as problemáticas inerentes a um confinamento obrigatório de um homem com mais de 40 anos de idade que vivia o seu quotidiano da forma singular como um homem sozinho vive e que, a partir de um certo momento e durante duas semanas, para além de tentar gerir o seu dia-a-dia, passaria a receber diariamente uma chamada telefónica do delegado de saúde da sua área de residência com vista a tomar conhecimento da evolução do seu estado de saúde, constituirão as linhas gerais de um percurso vivencial, em que as mudanças que este homem pretendia realizar para a sua vida futura, ficariam comprometidas com o resultado que veio a tomar conhecimento após o fim da sua quarentena sanitária.
BIOGRAFIAS:
José António Martins é Mestre em História Medieval pela Faculdade de Letras do Porto, tendo concluído a área curricular em Letras do 3º Ciclo de Estudos na Universidade da Beira Interior. É investigador associado no Centro de História da Faculdade de Letras de Lisboa. Possui uma Pós-graduação em Gestão dos Centros Históricos/Marketing em Turismo e Património Histórico pela Universidade de Nova York e uma Pós-graduação em Direito das Autarquias Locais pela Faculdade de Direito de Lisboa. Desde 2016 desenvolve um projeto de investigação na Universidade de Oxford-Bodleian Library sobre a Biblioteca saqueada em 1596, pelas tropas inglesas em Faro, tendo sido seu proprietário, o Bispo D. Fernando Martins Mascarenhas. Em termos profissionais é Técnico Superior de História na Câmara Municipal de Lagos.
CATEGORIA: LITERATURA
♦ EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA “CADA CONTA, CONTA”, de Ana Canto
Patente de 10 de agosto a 9 de outubro | 10h00-18h00 (3ª a sábado)
Local: Centro Cultural de Lagos – Sala 1
Entrada livre
BIOGRAFIA – Ana Canto (1962, Maputo – Moçambique)
Foi pela porta da pintura que chegou à cerâmica. A oportunidade de trabalhar com Júlio Amaro, na galeria S. Lucas, em Portimão, permitiu-lhe fazer aprendizagens que veio a explorar e que aplica no seu trabalho.
Mais tarde, outra oportunidade levou-a a frequentar um curso de Cerâmica de Olaria Tradicional, na escola de Olaria de Lagoa, com o mestre Fernando Rodrigues. Traços populares foram assimilados.
Em Lisboa, no IADE, e com o professor António Vasconcelos, tem a oportunidade de recolher outras informações e efetuar novas explanações. Esta experiência terá sido avassaladora, responsável pelo intenso e verdadeiro interesse pelo mundo da cerâmica. Como aluna do IADE, foi destacada para participar num workshop no Ar.co.
Em paralelo com as aulas do IADE – Instituto de Arte e Decoração (em regime pós laboral), trabalha no Pátio Alfacinha (Lisboa), como oleira, onde cria peças na roda.
A convite do IEFP, apresenta trabalhos para o Concurso Nacional de Artesanato, em 1992 e 1999, e nesses dois anos vê as suas peças premiadas a nível regional.
Após dois anos, o rumo que toma é em direção ao Algarve, para trabalhar na área da cerâmica. É no Algarve que veio a criar o seu próprio atelier, aí permanecendo até hoje.
Entre interregnos, deu aulas de cerâmica a crianças do 1.º ciclo no concelho de Lagos.
Participa na exposição de artistas na inauguração do Centro Cultural de Lagos. Pertence, durante 10 anos, à Associação dos Artesãos do Algarve, tendo participado continuamente em várias exposições coletivas.
Na MALA - Mostra Artística de Lagos - estiveram expostos trabalhos seus, em 2015 e 2017.
Num período mais recente (2009 a 2021), modela e aplica cerâmica sobre esculturas em fibra de vidro, projetadas por Karl Heinz Stock (presidente da Quinta dos Vales - Lagoa).
Colabora nas exposições de rua dos “Artistas de Barão”.
Expõem no “Walk & Art Fest” - caminhadas com arte em Barão de São João.
Direciona a sua criação para uma vertente artística, não abandonando, contudo, a criação de peças utilitárias. Fascinada pelo trabalho na roda e por aquilo que esta contém de ancestral, levanta peças e inova a cada fornada. Estas peças são laboratórios onde ensaia novas experiências de utilização de vidrados e conjugação de materiais e cores. Os quatro elementos naturais - Terra, Água, Fogo e Ar estão sempre presentes.
Enquanto isto, sulca o seu cunho artístico, sempre em permanente mutação, pois no fundo, tudo conta.
CATEGORIA: EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO “CÁPSULA DO TEMPO”, pelo Centro Português de Serigrafia
Patente de 10 de agosto a 9 de outubro | 10h00-18h00 (3ª a sábado)
Local: Centro Cultural de Lagos – Sala de Exposições 2 e 3
Entrada livre
Ao longo da história, o Homem tem recorrido à criação artística como veículo de comunicação universal, transformando a arte num território de absoluta liberdade - apelando ao conhecimento, à inteligência, às tradições, aos sentimentos, constituindo desse modo verdadeiros laços de afetividade e de partilha.
Cápsula do Tempo/Edições do Centro Português de Serigrafia é uma exposição de Obra Gráfica original que confirma a recetividade/abertura do CPS a distintas estéticas e tendências criadas por grandes mestres dos séculos XX e XXI e jovens artistas emergentes de diferentes nacionalidades, mas com um desígnio comum - a criação de um documento vivo da nossa contemporaneidade para o futuro.
Da Nova-Figuração ao Surrealismo, passando pela Pop europeia, a arte-urbana, a arte-bruta, a bioarte, a manipulação de imagens até à inteligência artificial, são universos visuais distintos resultado da imaginação de cada artista que, na mostra apresentada, testemunham o ecletismo estético do Centro que até ao momento editou mais de 3.000 obras de cerca de 600 artistas de 27 nacionalidades, dedicadas aos seus sócios.
É no atelier CPS, lugar de encontro e diálogo, que os artistas acabam por potenciar a sua criatividade com a exploração das distintas técnicas da serigrafia, gravura, litografia, fotografia e arte digital. O resultado é um conjunto de obras que se distingue pelo arrojo e pluralidade de estéticas com um intuito central – que cada obra tenha um carater singular e que seja um selo de garantia, de rigor e qualidade no contexto surpreendente do mundo da arte.
O Centro Português de Serigrafia:
A Arte, com os seus valores estéticos, a sua beleza, o seu equilíbrio e a sua harmonia, é por excelência um veículo de comunicação universal e estabelece verdadeiros laços de afetividade e de partilha. O CPS – Centro Português de Serigrafia é uma entidade de cariz cultural iniciada em 1985 por António Prates. No âmbito das suas atribuições, tem como missão facilitar o acesso a obras de arte de grande valor, editando, promovendo e divulgando a Obra Gráfica Original de artistas contemporâneos, portugueses e estrangeiros. Pautado por critérios de qualidade, rigor e autenticidade, desenvolve edições de Serigrafia, Gravura, Litografia, Fotografia e Arte digital em atelier próprio.
Dos grandes mestres portugueses do século XX, aos jovens artistas emergentes, passando no plano internacional por movimentos emblemáticos como o Surrealismo, a Pop Art, a Figuração Narrativa ou Bio Arte, o CPS segue um modelo editorial eclético e formativo e dispõe de uma coleção ímpar de mais de 2.800 obras editadas de cerca de 550 artistas de 26 nacionalidades, sendo hoje reconhecido internacionalmente como um dos mais conceituados editores de obras de arte.
CATEGORIA: EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO DE PINTURA E ARTESANATO “CORES ENTRE MARÉS”
Patente até 10 de outubro
Local: Clube Artístico Lacobrigense (Rua General Alberto da Silveira 8)
Org.: Clube Artístico Lacobrigense com o apoio da CM Lagos
Entrada livre
Exposição integrada no projeto “MAR – Encontros de Música & Artes” com pinturas de Antero Anastácio e artesanato de artistas locais.
CATEGORIA: EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA “A Brincar com o Fogo”, de Adelaide Filipe
Patente de 18 de setembro a 30 de outubro | 10h00-18h00 (3ª a sábado)
Local: Centro Cultural de Lagos – Sala 0
Entrada livre
Com alguma fixação pela Arte na Pré-História, a artista usa as mais variadas técnicas sem obedecer às regras no ato da criação. Tem o seu estilo próprio sem se preocupar com o resultado, oferecendo a cada uma das suas obras um carácter de simplicidade, pureza e ingenuidade, inspirando-se em histórias, mitos e formas.
Na exposição “A Brincar com o Fogo”, Adelaide Filipe ultrapassa os limites do risco ao juntar o ferro ao barro, dois materiais em diferentes estádios – um, material morto, outro, material vivo. A partir do ferro, que vem recolhendo ao longo do tempo, cria associações improváveis com o barro e arrisca novas formas reveladoras do seu fascínio por histórias que vêm de tempos remotos. As suas peças reúnem uma invulgar genuinidade e singularidade e assumem o aspeto orgânico que a terra lhes dá, aglutinando formas únicas encontradas pelo acaso.
“Podemos entender a expressão como uma ação, uma atitude ou um pensamento mais ousado, fora de padrões comumente aceites, que envolvem determinados riscos, mais ou menos conscientes, e que, a sucederem-se, acabam por ser perigosos ou por nos afetar.”
CATEGORIA: EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO “TEATRO DAS IMAGENS – CRUZEIRO SEIXAS, POÉTICO DO ENGANO”, de João Vilhena
Patente de 23 de outubro a 30 de dezembro | 10h00-18h00 (3ª a sábado)
Local: Centro Cultural de Lagos – Sala de Exposições 1
Entrada livre
A exposição trata de um conjunto de fotografias em diversos formatos, objetos pessoais e poemas visuais. As imagens terão uma sequência, contando uma história que será desenvolvida e apresentada para o espaço expositivo a ser apresentado por João Vilhena. A completar a exposição, serão apresentados textos de diferentes autores. Todos os trabalhos deste projeto será desenvolvido pelo artista, fotógrafo e autor deste projeto.
O surrealismo, movimento contrário às forças da razão que bloqueavam a imaginação e o inconsciente, usou o êxtase dos sonhos e da loucura como motor criativo, abrindo novos campos às artes plásticas e ao pensamento em particular. O comum tornou-se surreal, surgindo então uma nova conceção de objeto. O objeto surrealista.
Dali definiu-o, em 1931, como objeto que se presta a um mínimo de funcionamento mecânico e que se baseia nos fantasmas e representações suscetíveis de serem provocadas pela realização de atos inconscientes, pela primeira vez formula-se o objeto, como uma nova forma de produção de atividade.
Em Portugal tive o prazer de conhecer Mário Cesariny, Pastelaria é um dos meus poemas favoritos, mas nunca imaginei vir a cruzar-me com Cruzeiro Seixas e a realizar um ensaio fotográfico onde ele é figura principal. Conhecia parte da sua obra, que de alguma maneira associava a Salvador Dali, outro dos meus artistas favoritos.
Conheci o Mestre no Centro Português de Serigrafia, adorei a sua amabilidade e simplicidade <o que eu faço são papelinhos> afirmou do alto dos seus 97 anos. Desde essa altura comecei a visitá-lo na Casa do Artista onde iniciámos um diálogo à volta do seu trabalho e do movimento artístico do qual foi, é, um dos seus grandes expoentes. Dotado de uma memória notável as conversas extravasaram as atividades surrealistas entrando numa viagem fantástica pela vida de um homem verdadeiramente raro, tanto no plano pessoal como artístico. Senti Durante esse período de descoberta a urgência de preservar o encontro com o artista e poeta que entrou de rompante na minha vida.
No aniversário dos seus 98 anos lancei-lhe um desafio.
- Mestre! Tenho que o fotografar
- Como? Meu querido amigo
- Sozinho, num palco de um teatro guardando alguém, talvez figuras mascaradas
Ótimo! mascaradas de Cruzeiro Seixas
Convoquei alguns dos meus amigos, igualmente admiradores da obra do artista para um teatro das imagens, cenário do encontro ilusório entre o criador e as suas criações. Um palco com uma cortina negra, uma mesa e duas cadeiras (uma delas obra sua), uma maçã e três conchas, uma coroa de espinhos, representações ocasionais de imagens numa ficção poética do engano.
A realidade existe?
João Francisco Vilhena
SOBRE O ARTISTA:
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas, nome completo do pintor e poeta português, nasceu na Amadora a 3 de dezembro de 1920 e faleceu no dia 8 de novembro de 2020 em Lisboa. Frequentou a Escola António Arroio, onde fez amizade com Mário Cesariny, Marcelino Vespeira, Júlio Pomar e Fernando Azevedo. Na década de 1940, aproximou-se do movimento neorrealismo, mas rapidamente afastou-se e aderiu aos princípios do movimento surrealista. Juntamente com Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Carlos Calvet, Pedro Oom e Mário-Henrique Leiria, entre outros, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Participou na exposição desse grupo em 1949 – 1.ª Exposição dos Surrealistas, Lisboa.
Em 1950 alista-se na Marinha Mercante e viaja até África, Índia e Ásia. Em 1951 fixa-se em Angola, desenvolvendo atividade no Museu de Luanda.
Cruzeiro Seixas realiza as suas primeiras exposições individuais, que levantam um acalorado movimento de opinião (a primeira de desenhos sobre a evocação de Aimé Cesaire, em 1953; a segunda principalmente de «objectos» e «colagens», 1957). Regressa a Portugal em 1964. Recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967. Nesse mesmo ano, realiza uma pequena retrospetiva na Galeria Buchholz (com folha volante de Pedro Oom e prefácio de Rui Mário Gonçalves) e expôs na Galeria Divulgação, Porto. Em 1970 expõe individualmente na Galeria de S. Mamede, Lisboa, um conjunto de desenhos “de uma imagética cruel, ilustrações de Lautréamont”.
Trabalha como programador de Galerias 111 e S. Mamede, Lisboa. Viaja pela Europa e entra em contacto com membros dos surrealismo internacional. Radica-se no Algarve na década de 1980 durante 7 anos, em São Brás de Alportel, trabalhando como programador em diversa galerias. Colabora em revistas internacionais ligadas ao surrealismo, a que sempre se manteve fiel.
O traço certeiro de Cruzeiro Seixas, “de limites apurados e atmosferas de vertigem (…) edifica um mundo desolador em que a face onírica e literária não esconde a violência do conjunto, destruindo toda a possibilidade de quietude”. Mas essa noite primordial e inquietante “soube coexistir com paisagens mais ligeiras e felizes, como algumas das pintadas nos anos de Angola, e com citações plásticas da história da arte, num jogo de grande prazer plástico, bem como com objetos dotados de flagrante poética, na sua simplicidade de materiais, de técnicas e no sobressalto imaginativo”. A 8 de junho de 2009, agradecido com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant´Lago da Espada. Viveu os últimos tempos da sua vida na Casa do Artista, em Lisboa. Morreu a 8 de novembro de 2020 no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
EXPOSIÇÃO COLETIVA “VEM MARARTE COM ARTE”, pela Métizartis
Patente de 23 de outubro a 30 de dezembro | 10h00-18h00 (3ª a sábado)
Local: Centro Cultural de Lagos – Sala de Exposições 2 e 3
Entrada livre
A Métizartis, através desta exposição coletiva, leva ao visitante, de uma forma simples e através da arte, um conhecimento e reflexão das alterações climáticas que estão a aquecer os oceanos, causando acidificação do ambiente marinho e alterando os padrões de precipitação. Esta conjugação de fatores acentuados, reflete os impactes de outras pressões humanas sobre o mar, conduzindo à perda de biodiversidade marinha. A subsistência de muitas pessoas depende da biodiversidade e dos ecossistemas marinhos, sendo que é urgente tomar medidas para limitar o aquecimento dos oceanos. Pelas imagens variadas de artistas plásticos nacionais e internacionais encontram na pintura, escultura, fotografia, instalações as causas para um novo mundo com mais segurança e qualidade. O objetivo é chegar a todas idades e o despertar para um tema preocupante na atualidade - MAR.