Moradores queixam-se do cheiro insuportável vindo do aterro sanitário e da qualidade do ar. Os moradores afirmam mesmo que está na origem de problemas respiratórios e/ou agravamento dos mesmos.
Nas alturas em que estas alterações do ar são perceptíveis, é coincidente com o depósito de resíduos nas janelas, roupas e outras superfícies.
Desde há seis anos, aproximadamente, que a situação tem vindo a piorar depois de já reportada à Saúde Pública em Portimão, ao engenheiro responsável pelo aterro sanitário que funciona sob a sigla da 'Algar,' sem obterem qualquer resposta.
A Câmara Municipal de Portimão, parceira na Algar, tem também responsabilidades diretas na Comissão de Acompanhamento do funcionamento da estrutura, mantém-se também calada, descurando as responsabilidades que tem perante a 'Algar' e pelo zelar do bem-estar e saúde dos seus munícipes.
A comissão de acompanhamento é composta pelo Ministério do Ambiente, Saúde e Câmara Municipal.
O aterro, que tinha uma previsão de funcionamento de 25 anos, vê agora o seu alargamento em termos territoriais, que faz adivinhar talvez mais umas décadas de atentado à saúde dos moradores do Porto de Lagos, por uma muito provável má prática no tratamento de águas lixiviantes, aliada à também provável incúria da comissão de acompanhamento que por inércia permite este atentado contra a saúde e bem estar dos munícipes.
Esta situação é uma catástrofe ambiental e um atentado à saúde pública das populações.