O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu em janeiro para novo máximo histórico de 1.292 euros por metro quadrado (m2), um aumento homólogo de 10,4% e mais sete euros do que em dezembro, divulgou o INE.
Para este cálculo, o número de avaliações bancárias consideradas foi de cerca de 30 mil, mais 19,8% que no mesmo mês de 2021, segundo referiu hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em janeiro, o maior aumento do valor mediano da avaliação bancária face a dezembro registou-se na região autónoma dos Açores (3,4% para 1.010 euros). Aliás, em todas as regiões houve crescimento, sendo que a menor foi na região Norte (0,5% para 1.108 euros).
Por sua vez, face ao mesmo mês de 2021, o maior aumento foi no Algarve (16,5% para 1.780 euros) e o menor no Alentejo (5,6% para 880 euros).
Ainda em janeiro, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.437 euros/m2, mais 11,9% do que em janeiro de 2021 e 1,3% face ao mês anterior.
O valor mais elevado dos apartamentos foi observado no Algarve (1.781 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (919 euros/m2).
Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.037 euros/m2 em janeiro, mais 7,1% em relação ao mesmo mês do ano passado e 0,7% em cadeia.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.756 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.750 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (843 euros/m2).
De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em janeiro, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (38%, 34% e 2%, respetivamente).
Já a região das Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48%).