Guerra está a afetar mercados internacionais de energia e de cereais e isso tem efeito nos preços finais. Dicas para poupar.
A inflação está em alta na Zona Euro – subiu 5,9% em fevereiro de 2022. E embora Portugal tenha registado a segunda menor taxa de inflação homóloga (4,4%) do espaço europeu, a subida generalizada dos preços já se faz sentir nos bolsos dos portugueses e foi agravada pela guerra na Ucrânia. Os preços dos combustíveis deram o salto nas duas últimas semanas e no supermercado também se sente o agravamento das faturas. É hora de fazer contas à vida e criar estratégias para poupar nas comprar do supermercado. Fica atento a estas dicas.
As previsões para inflação a registar em março não são animadoras. Embora os resultados só sejam revelados no último dia do mês pelo Instituto Nacional de Estatística, o impacto da guerra na Ucrânia nos mercados internacionais de energia e de cereais, que está a alavancar os preços dos combustíveis e dos alimentos nas últimas semanas, faz prever um agravamento deste cenário.
10 dicas para poupar no supermercado
As compras no supermercado, por si só, já têm um elevado peso no orçamento das famílias. E, só na semana de 9 a 16 de março, um cabaz básico com 63 bens alimentares ficou 4,3% mais caro (passou de 183,64 euros para 191,58 euros), sendo esta a maior subida do ano, revela uma análise realizada pela Deco Proteste e pelo Expresso.
É, por isso, importante saber como e onde se pode poupar no supermercado para sentir menos o efeito da inflação na carteira. Aqui ficam dez dicas para poupar na fatura do supermercado, segundo o Dinheiro Vivo:
Preços vão manter-se em alta ou vão recuar no futuro?
Uma das dúvidas que surge é se os preços vão continuar em alta, quando os custos suportados pelas empresas descerem. O que a ciência económica nos mostra é que
«em média, os preços tendem a responder mais rapidamente a choques que induzem uma subida de preços - principalmente choques relacionados com custos - do que a choques que induzem uma descida de preços», disse o economista Daniel Dias, citado pelo Público.
Mas como o aumento generalizado dos preços está a ser seguido com uma enorme atenção por parte dos consumidores, tal pode fazer pressão a uma baixa de preços no momento em que se verificar uma descida nos custos das materiais-primas, combustíveis e energia.
«É possível que na atual conjuntura, os preços dos combustíveis reajam mais rápido quando, caso aconteça, os preços do petróleo baixem, por causa de todo o mediatismo da situação e possivelmente também alguma pressão política», referiu ainda o economista português que hoje trabalha na Reserva Federal norte-americana.
Por: Idealista