Salário bruto mensal médio aumenta 2,2% – imobiliário lidera subida

09:29 - 14/05/2022 ECONOMIA
Remuneração bruta média mensal por trabalhador aumentou 2,2% no 1º trimestre, mas em termos reais, devido à inflação, diminuiu 2%.

Os portugueses estão a perder poder de compra à boleia do aumento da inflação e do custo de vida. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) comprovam isso mesmo: a remuneração bruta média mensal por trabalhador aumentou 2,2% nos primeiros três meses do ano, para 1.258 euros, mas em termos reais, devido à evolução dos preços, diminuiu 2%. Destaque para o facto de em termos homólogos, ou seja, face a março de 2021, os maiores aumentos da remuneração total terem ocorrido no setor das atividades imobiliárias (6,4%).

“A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 2,2% no trimestre terminado em março de 2022 (1.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2021, para 1.258 euros. A componente regular daquela remuneração aumentou 1,7%, situando-se em 1.127 euros, e a remuneração base subiu 1,6%, atingindo os 1.058 euros. Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total média diminuiu 2,0% e tanto a regular como a base diminuíram 2,5%”, lê-se no boletim divulgado pelo INE esta quinta-feira (12 de maio e 2022).

Segundo o gabinete de estatísticas nacional, estes resultados abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

 

 

Remunerações aumentam nas atividades imobiliárias

Os dados divulgados pelo INE permitem ainda concluir que os maiores aumentos homólogos da remuneração total foram observados nas atividades imobiliárias (6,4%). Seguem-se as atividades na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (5,8%). “Por outro lado, foram observadas diminuições da remuneração total nas atividades de transportes e armazenagem (0,6%) e nas de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (16,3%)”, adianta o instituto. 

 

Por: Idealista