Por: Manuel Possolo Viegas
Sou filho desta terra
Terra dos meus avós
Há quem não goste dela
Mas dela gostamos nós
Ordenação não havia
Construíram sem controlo
Prédios baixos outros altos
Que hoje tapam o sol
Acabaram-se os chalés
Casas de pasto também
O mar ficou zangado
Por não poder ver ninguém
A Fonte Santa secou
Tudo em volta se apagou
Dela ficou a saudade
Podem ver que é verdade
A lenda não acabou
Com ela se foi embora
A esplanada de outrora
Que ao povo pertencia
E que nunca evitaram
Aquilo que lá se fazia.