A urgência em apostar na mobilidade vertical sustentável numa região tipicamente virada para o turismo

16:03 - 07/07/2022 OPINIÃO
Por Diogo Carrasquinho, Responsável de Novos Equipamentos na Delegação do Algarve na Otis

A região do Algarve é uma das mais apreciadas por turistas, sejam eles portugueses ou estrangeiros, e isto deve-se não só ao clima ameno o ano inteiro, como também, pelas praias a perder de vista, gastronomia e muitos outros atributos. É assim inegável o contributo da região para o setor do turismo e isso tem-se refletido no número crescente de empreendimentos hoteleiros e alojamentos locais, pois de outra forma não seria possível receber todos os anos os inúmeros turistas que nos visitam. Chega a altura de perguntar: será que este crescimento tem sido acompanhado por uma visão de uma mobilidade vertical sustentável?

Felizmente podemos dizer que sim, uma vez que cada vez mais as novas construções, e mesmo os edifícios em que não existiam elevadores de raiz, se fazem acompanhar por uma maior preocupação em oferecer soluções sustentáveis, até porque ser-se ambientalmente responsável pode significar uma poupança na fatura energética, o que numa região tão procurada pelo turismo, principalmente no verão, é absolutamente fundamental. Outra razão que tem vindo a tomar relevância é que tudo o que está relacionado com a sustentabilidade acaba por se tornar um critério de escolha para o consumidor, neste caso, para o turista.

Hoje em dia, existem no mercado inúmeras soluções de mobilidade vertical cujas características permitem reduzir o consumo de energia dos equipamentos e, consequentemente, a pegada ecológica dos edifícios, contribuindo desta forma para o futuro da região e das pessoas que nela habitam ou a visitam.

Como sociedade preocupada com o meio ambiente e cada vez mais, também devido ao atual contexto, com a fatura energética, é necessário procurar a máxima eficiência de todos os edifícios, como seja, por exemplo, através de elevadores solares capazes de operar sem ligação com a rede elétrica, abrindo caminho para uma economia totalmente descarbonizada.

No mundo avançado em que vivemos em termos tecnológicos, todos temos o impulso necessário para melhorar a eficiência energética, reduzindo os enormes custos dentro do sistema de geração, distribuição e armazenamento de energia.

Resumindo, aqueles que ainda não pensam em edifícios sustentáveis, devem rapidamente repensar as suas prioridades e mudar a sua visão sobre as soluções de mobilidade vertical, com foco numa tecnologia inteligente e conectável, para criar uma região energética e ambientalmente mais sustentável. Por nós e pelo meio ambiente, pensando sempre no coletivo e a região só tem a ganhar.