Por Natália Dias Pereira Salvador Sousa
Ponho água e ponho comida
Ao dispor dos passarinhos
E eles numa corrida
Vão logo de seguida
Comer do que lá ponho,
E eu fico feliz por ver
A alegria deles a comer
E também a tomar banho.
Grande é a minha satisfação
Ver então os passarinhos
Mas grande pena me dão
Não os ter na minha mão
Para os encher de beijinhos.
Eles sabem que os trato bem
E ao me ver entusiasmados ficam
Mas mesmo assim
Se me aproximo fogem de mim
Porque nos humanos
Não acreditam.
Ponho trigo
Trinca de arroz e milho moído
E água em boa condição
Assim, o meu espírito me diz
Com tão pouco se é feliz
Se está contente o coração.