OBRA SOBRE A ARQUITETURA DO SAAL ALGARVE É APRESENTADA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES

12:00 - 21/10/2022 SILVES
A Biblioteca Municipal de Silves acolhe no próximo dia 22 de outubro, pelas 15h00, a apresentação do livro «Cidade Participada: Arquitetura e Democracia - Algarve. Operações SAAL», por Alexandre Alves Costa, Ana Alves Costa e Miguel Reimão Costa.

Bairro da Associação Progresso, em Silves, é destacado neste livro.

Esta publicação, que incide sobre a região do Algarve, é o 4.º volume da coleção  «Cidade Participada: Arquitetura e Democracia», e demonstra a coerência que o SAAL comportou neste território – uma coerência resultante, entre outros fatores, do quadro das relações entre as associações de moradores e as equipas técnicas que, muito para além da elaboração dos projetos, participaram na divulgação e no acompanhamento do programa junto das comunidades. A partir da experiência pioneira do bairro da Meia Praia, nesta obra – coordenada por Miguel Reimão Costa (Universidade do Algarve) e por Ana Alves Costa (Universidade do Porto) - é, ainda, dada especial relevância ao bairro da Associação Progresso em Silves, entre outros.

Publicado pela editora Tinta da China, este volume teve o apoio da Direção Regional de Cultura do Algarve, da Câmara Municipal de Silves, da Câmara Municipal de Olhão, do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da FAUP e do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património, contando com textos de Alexandre Alves Costa, Ana Alves Costa, António da Cunha Telles, José Batista Alves, Miguel Reimão Costa, Vítor Ribeiro e Paulo Varela Gomes e com depoimentos dos participantes no processo José Veloso, José Maria Lopes da Costa, Manuel Dias e João Luís Correia.

De referir que o projeto editorial «Cidade Participada: Arquitetura e Democracia» é uma coleção composta por 10 volumes dedicados ao Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), em vigor entre 1974 e 1976, tendo como objetivo documentar, estudar e divulgar um conjunto diversificado de processos, projetos e bairros, contribuindo não só para um conhecimento mais completo da arquitetura portuguesa do pós‑25 de Abril de 1974, como também para a discussão sobre a construção da cidade contemporânea.