Rio Ave vence Portimonense e sobe a 12.º da I Liga

09:19 - 25/10/2022 DESPORTO
O Rio Ave subiu ontem ao 12.º lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Portimonense, reduzido a 10 durante uma hora, por 1-0, no jogo que encerrou a 10.ª jornada.

Em superioridade numérica desde os 30 minutos, por expulsão de Moufi, o Rio Ave marcou o golo do triunfo aos 45+3 minutos pelo ganês Emmanuel Boateng.

Com este triunfo, o Rio Ave ascendeu ao 12.º lugar, com 12 pontos, menos três do que o Portimonense, que somou o terceiro desaire seguido no campeonato e é oitavo.

 


 

Futebol: I Liga / Rio Ave – Portimonense (ficha)

 

O Rio Ave venceu ontem o Portimonense, por 1-0, em partida da décima jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputada em Vila do Conde.

Jogo no Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.

Rio Ave – Portimonense, 1-0.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, Boateng, 45+3 minutos.

Equipas:

- Rio Ave: Jhonatan, Patrick William (Paulo Vítor, 46), Aderllan Santos, Josué Sá, Costinha, Samaris (Vítor Gomes, 80), Guga, Miguel Baeza (Hernâni, 69), Pedro Amaral (Miguel Nóbrega, 90+2), Boateng (Leonardo Ruiz, 69) e Aziz.

(Suplentes: Magrão, Miguel Nóbrega, Vítor Gomes, Leonardo Ruiz, João Ferreira, João Graça, Hernâni, Fábio Ronaldo e Paulo Vítor).

Treinador: Luís Freire.

- Portimonense: Nakamura, Moufi, Diaby, Filipe Relvas, Zié Ouattara, Henrique Jocú (Anderson Oliveira, 67), Ewerton, Paulo Estrela (Pastor, 89), Seck, Yago (Róchez, 89) e Rui Gomes (Luqinha, 67).

(Suplentes: Berke Ozer, Anderson Oliveira, Gonçalo Costa, Luquinha, Gustavo Klismahn, Pastor, Sapara, Róchez e Vinícius).

Treinador: Paulo Sérgio.

Árbitro: Bruno José Costa (Viana do Castelo).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Boateng (15), Patrick William (36), Zié Ouattara (37) e Leonardo Ruiz (88). Cartão vermelho direto a Moufi (30).

Assistência: cerca de 2.000 espetadores.

 


 

Futebol: I Liga / Rio Ave – Portimonense (declarações)

 

Declarações dos treinadores do Rio Ave e do Portimonense, Luís Freire e Paulo Sérgio, no final da partida da décima jornada da I Liga portuguesa de futebol, que os vila-condenses venceram por 1-0.

Luís Freire (treinador do Rio Ave): “Faltou fazermos o segundo golo e tivemos oportunidades para isso. Começámos o jogo com qualidade e até criámos duas boas oportunidades.

O Portimonense também conseguiu criar-nos dificuldades, mas estava a ser um jogo difícil para os dois lados e uma partida equilibrada. A partir da expulsão, que é justa, tivemos o domínio até ao final da primeira parte e chegámos com justiça ao golo.

Na segunda parte entrámos confiantes, precisávamos de estar à frente em casa, e criámos várias chances para marcar.

Quando houve o lance analisado pelo VAR [bola bateu no braço do defesa do Rio Ave Josué], ficámos algo intranquilos. Mesmo assim, conseguimos controlar o jogo, e a vitória é justa, mesmo não sendo fácil jogar contra 10, o que obriga a rapidez na circulação, o que nem sempre tivemos.

É injusto comentar arbitragem quando os árbitros não podem comentar. Há um toque sobre o Aziz na área, na primeira parte, e o lance do Josué é um ressalto. O jogo não fica marcado pela arbitragem”.

 

Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “O golo condicionou, mas outras coisas condicionaram muito mais. Fizemos uma grande partida utilizando uma equipa jovem, que foi muito séria e concentrada.

Cometemos um erro, acho que o único do Diaby, um médio adaptado a central. Tivemos a infelicidade dessa bola resultar em golo.

O vermelho foi completamente despropositado. O Moufi nem avança, fixa o pé e há um ligeiro pisar. Se houver mais vermelhos em lances destes não vamos ver jogos a acabar com 11 [jogadores] para cada lado.

Na segunda parte, tivemos de dar a bola ao Rio Ave e depois ficar à espera do nosso momento, através de combinações, e se não resultassem iríamos arriscar tudo.

Houve, depois, o lance em que bola tocou na mão do jogador do Rio Ave, em que não assinalaram penálti, mas depois chamaram o árbitro para rever o lance nas imagens do VAR, o que me parece estranho.

Quase que me atreveria a dizer que fomos a melhor equipa, frente a um adversário de qualidade. Estou orgulhoso do jogo que realizámos. Tivemos as melhores oportunidades, mas temos de ser mais frios na finalização.

O Rio Ave merece-me todo o respeito, mas nós, com 11 jogadores, fomos a equipa mais perigosa e objetiva.

Temos tido maus resultados, mas não más prestações, mesmo sabendo que os maus resultados é que contam. O jogo da Taça, em que tínhamos obrigação de fazer mais, foi o jogo da Taça”.

 

Por: Lusa