Todas as intervenções foram ricas e suscitaram várias questões dos presentes.
O equilíbrio entre o desenvolvimento e o progresso e a manutenção da tradição e da “alma olhanense” foram o tónico das intervenções.
Olhão vale e diferencia-se pela sua peculiaridade, pelas suas gentes, pela sua zona histórica, pela sua história ligada à ria e ao mar.
Tive oportunidade de ler um lindo texto de Sophia de Mello Breyner Andersen:
“Quando olhamos à nossa roda as aldeias, vilas e cidades de Portugal temos de constatar que quase tudo quanto se construiu nas últimas décadas é feio.
Penso neste momento especialmente na terra do Algarve, com suas praias, suas grutas, seus promontórios, seus muros brancos, sua luz claríssima.
É preciso não destruir estas coisas. É preciso que aquilo que vai ser construído não destrua aquilo que existe.”