Por: Padre Carlos Aquino | effata_37@hotmail.com

“Sonho. queridos jovens, que na JMJ possais experimentar novamente a alegria do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs (…) O tempo de nos levantarmos é agora. Levantemo-nos apressadamente! E, como Maria, levemos Jesus dentro de nós, para O comunicar a todos” (Francisco)

Para um reencontro com as verdadeiras raízes da identidade e missão cristã, partilho as palavras simples e belas porque seladas pela verdade, do Papa Francisco, proferidas no contexto da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa: “Estou feliz por estar em Lisboa, cidade do encontro que abraça vários povos e culturas e que, nestes dias, se mostra ainda mais universal; torna-se, de certo modo, a capital do mundo, a capital do futuro, porque os jovens são o futuro (…) Lisboa pode sugerir uma mudança de ritmo (…)”;

“O mundo tem necessidade da Europa, da Europa verdadeira: precisa do seu papel de construtora de pontes e de pacificadora no Leste europeu, no Mediterrâneo, na África e no Médio Oriente (…) Para onde navegais, europa e Ocidente? (…) Lisboa, abraçada pelo oceano, oferece-nos motivos para esperar; é a cidade da esperança (…) Imagino três estaleiros de construção da esperança onde podemos trabalhar todos unidos: o ambiente, o futuro, a fraternidade” (Discurso com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático);

 “Na barca da Igreja, deve haver lugar para todos: todos os batizados são chamados a subir para ela e lançar as redes, empenhando-se pessoalmente no anúncio do Evangelho. E não vos esqueçais desta palavra: todos, todos, todos (…) Que a Igreja não seja uma alfândega para selecionar quem entra e quem não entra” (Vésperas com o Clero e Religiosos); “Sede protagonistas duma nova coreografia que coloque no centro a pessoa humana, sede coreógrafos da dança da vida. (…) tende a coragem de substituir os medos pelos sonhos (…) este idoso sonha que a vossa geração se torne uma geração de mestres: mestres de humanidade, mestres de compaixão, mestres de novas oportunidades para o planeta e seus habitantes, mestres de esperança (…)

Não esqueçais que temos necessidade duma ecologia integral, de escutar o sofrimento do planeta juntamente com o dos pobres” (Encontro com os jovens universitários); “Amigos, quero ser claro convosco, que sois alérgicos à falsidade e às palavras vazias: na igreja há espaço para todos. Para todos. Na Igreja, ninguém é de sobra. Nenhum está a mais (…) Todos, todos, todos!” (Cerimónia de Acolhimento); “O único modo, a única situação em que é lícito olhar de cima para baixo uma pessoa é para ajudar a levantar-se! (…) É preciso caminhar e, no caso de cair, levantar-se; caminhar com uma meta; treinar-se todos os dias da vida. Na vida, nada é de graça. Só uma coisa é gratuita: o amor de Jesus!” (Vigília com os Jovens);

“Tornamo-nos luminosos, resplandecemos quando, tendo acolhido Jesus, aprendemos a amar como Ele. (…) Escuta Jesus (…) Porque Ele tem palavras de vida eterna para nós, revela que Deus é pai, Deus é amor. (…) Não temais, não temais! Coragem, não tenhais medo” (Homilia da Missa); “Experimentámos que um pequeno sim a Jesus pode mudar a vida; mas também o sim dito aos outros nos faz bem, quando tem em vista o serviço (…) O que é preciso é dilatar o coração. E se alargardes o coração, colocareis ordem na vossa vida (…) continuai a cavalgar as ondas do amor, as ondas da caridade, sede surfistas do amor!” (Encontro com os Voluntários).