Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) pretende avançar com petição para que seja debatido o problema da exploração de petróleo e gás natural na costa algarvia

15:51 - 16/04/2015 POLÍTICA
Os cidadãos e entidades que constituem esta plataforma de intervenção cidadã esperam deste modo que os nossos representantes no parlamento possam fazer prevalecer o interesse público da região do Algarve e do país sobre os interesses privados ligados às empresas de exploração petrolífera.

A petição tem como objectivo impedir a exploração de hidrocarbonetos nos mares do Algarve uma vez que os seus signatários consideram que esta exploração vai pôr em risco todo o território algarvio e a qualidade de vida das populações que aqui habitam.

Em comunicado, a PALP “informa ainda que novas entidades e cidadãos se têm juntado à plataforma, com destaque para a Liga Para a Protecção da Natureza (LPN) que neste momento já integra esta plataforma.”

“Na última reunião geral realizada no dia 08 de abril de 2015, ficou decidido a necessidade de conhecer a posição e possível adesão de diversas entidades que deverão possuir as mesmas preocupações que a PALP, nomeadamente o Presidente da Associação de Municípios do Algarve (AMAL), a Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), as Associações Hoteleiras, os principais operadores turísticos da região, os responsáveis do Centro Ciência Viva do Algarve, o Núcleo do Ambiente da Universidade do Algarve, as entidades de I&D, as Associações de Mergulho, os grupos e Associações de Surfistas, os responsáveis dos Clubes Náuticos e as associações turísticas ligadas à valorização da natureza. A Plataforma Algarve Livre de Petróleo decidiu ainda organizar acções de rua com o objectivo de combater o desconhecimento da população residente no Algarve sobre a decisão política de se avançar para a exploração de Petróleo e Gás Natural neste território marítimo, estando a primeira acção intitulada "A Arte Saiu À Rua - Por Um Algarve Livre de Petróleo" programada para as 10 horas do próximo Domingo (19 de Abril) a realizar no Largo do Carmo em Faro.”

A PALP espera ainda pelas respostas às suas preocupações com a exploração de petróleo no Algarve no seguimento das cartas anteriormente enviadas aos dezasseis Presidentes das Câmaras Municipais da região, uma vez que até ao presente momento continua a imperar um silêncio perturbador, e volta a sublinhar a sua determinação em evitar aquilo que considera uma catástrofe para a região que será silenciosamente expropriado da sua riqueza natural por uma empresa privada de exploração de petróleo que irá acumular os lucros, deixando os riscos de altas consequências ambientais, económicas e sociais sobre a população.”

 

Por  PALP