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Ainda podemos usar sacos de plástico?

16:30 - 12/10/2023 ATUALIDADE
Os sacos de plástico leves e muito leves vão passar a ser taxados. Mas ainda os devemos usar? Quais as vantagens deste material? A Simpack esclarece.

Sacos de plástico: vantagens e sustentabilidade

De acordo com o Orçamento do Estado para 2024, os consumidores deverão passar a pagar 4 cêntimos por cada saco de plástico leve e muito leve – aqueles onde pesamos a fruta e legumes. Está na altura de rever a real utilidade e sustentabilidade deste material.

 

Os sacos de plástico são sem dúvida muito úteis no dia-a-dia e apresentam diversas vantagens. O problema está no excesso de plástico consumido e falta de separação de resíduos.

Um saco de plástico leve e transparente lançado na natureza pode levar centenas de anos a decompor. Pior, pode ser confundido com alimentos por muitas espécies de animais. Por isso, devemos ser mais responsáveis na utilização, armazenamento e reciclagem destes produtos.

Mas afinal, porque precisamos de sacos de plástico?

Para ir às compras, deitar o lixo, guardar alimentos, transportar medicamentos, proteger cereais… muitas tarefas quotidianas seriam bem mais difíceis sem sacos de plástico.

 

Ainda há vantagens no saco de plástico?

Sim, temos de reconhecer que o plástico continua a ser um material único! Apesar de existirem muitas alternativas, nenhuma delas consegue ultrapassá-lo em todas as valências.

·         Os sacos de papel são menos duráveis e resistentes a peso e humidade.

·         Os sacos orgânicos são biodegradáveis e compostáveis, mas a sua produção é mais cara.

·         Os sacos de pano usam mais recursos a serem fabricados, logo, são menos sustentáveis.

 

Entre outras vantagens, os sacos de plástico apresentam os seguintes benefícios:

 

São resistentes.

Conseguem suportar pesos consideráveis, desde uma camisola de algodão a livros e computadores portáteis. Como duram bastante tempo, podem (e devem) ser reutilizados diversas vezes até serem descartados.

 

São versáteis.

São suficientemente moldáveis e elásticos para acomodar vários itens de uma vez.

Também podem ser encomendados numa grande variedade de tamanhos, modelos, espessuras e cores, e personalizados conforme as necessidades das marcas.

E claro, podem ser usados em supermercados, lojas de roupas, aparelhos eletrónicos e praticamente em qualquer estabelecimento comercial.

 

São económicos.

Em comparação com alternativas como sacos de papel ou pano, os sacos de plástico têm um custo de produção mais baixo. O transporte também é mais barato, já que se trata de um material leve e que ocupa pouco espaço. Para as empresas que encomendam, a relação preço/qualidade é um fator muito importante.

 

São protetores.

O plástico impede que a chuva, a humidade e as temperaturas extremas estraguem os produtos. Por ser impermeável, ajuda a transportar qualquer objeto em segurança.

 

São seguros.

Uma boa forma de reduzir o desperdício alimentar é usar embalagens de plástico. Quando bem aplicado, o plástico ajuda a evitar contaminações cruzadas e a manter os alimentos frescos durante mais tempo.

Também a nível médico e farmacêutico o plástico contribui para reduzir a propagação de infeções e permite tratar os resíduos e equipamentos descartáveis da forma mais adequada e segura.

 

Em resumo, a durabilidade, versatilidade, resistência, segurança e economia são características que fazem dos sacos de plástico uma escolha lógica em muitos contextos.

Por serem uma solução prática e acessível, os sacos de plástico podem desempenhar um papel importante na prevenção de desperdício e na conservação de recursos – especialmente quando são reutilizados ou reciclados.

É importante continuar a desenvolver políticas de gestão responsável deste material, de que é exemplo a taxação dos sacos de plástico leves e muito leves. A sociedade em geral deve aprender (ou ser recordada) sobre a reutilização das embalagens e a redução das quantidades produzidas. Por outro lado, será útil ficarmos atentos a novas alternativas mais sustentáveis, como os sacos biodegradáveis feitos a partir de resíduos de alimentos, que surgem no mercado graças a um forte investimento na inovação e desenvolvimento.