Na tarde deste Domingo, dia 12 de novembro, Quarteira celebrou o Dia de S. Martinho.
O Largo do Centro Autárquico de Quarteira encheu-se de muita música e das tão apetitosas e conhecidas “quentes e boas”!
Como é habitual, houve castanhas assadas, água-pé e baile com Cláudio Rosário.
Uma iniciativa que contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Telmo Pinto.
A coordenadora do Banco de Tempo de Quarteira, Isabel Pinto, começou por agradecer a presença de todos: “Mais uma vez aqui estou neste magusto que já se está a tornar uma tradição em Quarteira e vamos fazer dele o melhor magusto do Algarve. E por que não? Nós, quarteirenses, só não fazemos o que não queremos. Basta ter força e determinação. Estou aqui mais uma vez para explicar às pessoas que ainda não sabem o motivo pelo qual nós fazemos este magusto e a que se destina a verba apurada na venda das castanhas.
A Agência de Quarteira do Banco de Tempo tem uma bolsa de óculos e próteses dentárias. É com este dinheiro que ajudamos as crianças ou os adultos que não têm possibilidade de pagar estes bens tão necessários. Além disso, começámos também a dar uma ajuda às Mãozinhas Solidárias porque têm imensas crianças com dificuldades sociais e precisam de dinheiro porque o governo não ajuda, tais como terapias e fraldas, pelo que também estamos a dar uma ajuda para estas situações.
No ano passado, comprámos diversas lentes para pessoas de idade que fazem operações às cataratas, ficam com as armações mas não têm dinheiro para pagar as lentes novas. Também ajudámos 2 raparigas a porem próteses dentárias. Em todas estas situações, trabalhamos em conjunto com a Junta de Freguesia de Quarteira e a Câmara Municipal de Loulé. É uma partilha de informação e suprir as necessidades.
Portanto, agradeço todos os saquinhos de castanhas que compraram e saibam que esse dinheiro é aproveitado em todos os tostões em fins solidários“.
Uma organização do Banco de Tempo de Quarteira com o apoio da Junta de Freguesia de Quarteira e da Câmara Municipal de Loulé.
Por: Jorge Matos Dias