POESIA por Natália Dias Pereira Salvador Sousa
Monstro
Merece o Putin toda a censura
Pela sua monstruosidade
Ai deste mundo que não tem cura
Destroem toda a criatura
Os monstros Putins de todo o lado.
Pela força dos culpados
Todo o amor e paz destroem
Com suas monstruosidades
Para sempre serão repugnados
São os monstros da história.
Se és monstro, arrepende-te
Não um arrependimento superficial
Mas um arrependimento total
Total, total, total,
Se ainda tens tempo
Não faças mais mal.
Desde criança que ouço
Das terríveis guerras falar
Morro idosa e não posso
(como se impossível fosse)
Na paz acreditar.
Se está nas tuas mãos a guerra
E todo o mal que ela faz
Destruindo os bens da terra
Inocentes que morrem ou esperam
Uma vida que já não lhes dás.
Eternamente marcados
Cruelmente desrespeitados
Seus entes queridos perderam
Entre mortos e massacrados
Pior estão os que ficaram.
Até os animais dirão
O que é isto?
Que mal fiz eu?
O meu protetor já não existe
Morro despedaçado e triste
Nada tenho do que ele me deu.