A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP saúda os trabalhadores algarvios e os seus sindicatos de classe, pela realização de uma grande e combativa jornada de luta do 1º de Maio, em Faro.
Poucos dias após o cinquentenário da Revolução de Abril, os trabalhadores algarvios responderam presente numa grande jornada de luta realizada em torno das comemorações do 1º de Maio, convocada pela União de Sindicatos do Algarve/CGTP-IN.
Numa manifestação que percorreu as ruas da cidade de Faro, os trabalhadores trouxeram a exigência do aumento dos salários e das reformas como principal reivindicação, num momento em que se acentua a desigualdade social pois a repartição da riqueza criada é cada vez mais injusta e sentida na região. Para os grande grupos económicos, para o patronato são milhões, para os trabalhadores é a exploração e os baixos salários.
Outras reivindicações como a defesa dos direitos, o fim da precariedade, alteração urgente da legislação laboral, regulação dos horários e fixação da jornada de trabalho nas 35 horas, direito à liberdade sindical, assim como melhores serviços públicos – saúde, educação, segurança social, a resolução dos problemas da habitação, a Paz no mundo e o fim da guerra, foram questões trazidas pelas palavras de ordem e muitas faixas empunhadas na manifestação.
Presença solidária de reformados, do movimento associativo de mulheres e da Paz, do movimento popular pela habitação, muitos populares, e com muita visibilidade e entusiasmo, jovens, afirmando Abril e exigindo o futuro com direitos, vinculados aos Valores de Abril.
Uma manifestação que, tal como nas comemorações populares do 25 de Abril, mostra o enraizamento deste dia junto dos trabalhadores e das massas populares, que sendo de celebração do Dia do Trabalhador, é sobretudo um dia de ação, luta e afirmação das exigências dos trabalhadores e das suas reivindicações. .
Para a DORAL do PCP esta grandiosa jornada de luta revela a insatisfação que os trabalhadores sentem por isso reclamam melhores condições de trabalho e de vida, e que, tal como foi afirmado nas intervenções finais, que é urgente, justo, possível e necessário a resolução da atual situação. Ao governo do PSD/CDS, ao patronato, ficou o aviso da disponibilidade e força para a continuação da luta.
A Direção da Organização Regional do Algarve do PCP