Portugal, ao contrário de outros 11 países da União Europeia, ficou de fora da nova política de vistos da China.
A China alargou a isenção de visto de entrada para os cidadãos de 11 países da União Europeia, tendo deixado Portugal de fora.
Os nacionais da Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha e Suíça poderão entrar na China com isenção de visto até ao final de 2025.
A entrada com isenção de visto é permitida para estadias até 15 dias para fins de negócios, turismo, visitas a familiares e amigos e trânsito.
Ao anunciar a notícia, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, afirmou que as viagens sem restrições para os titulares de passaportes dos países da UE referidos foram alargadas com o objetivo de promover os intercâmbios,
O mesmo sugeriu que, ao continuar a permitir a entrada sem visto, a China pretende atrair mais visitantes da UE para o país.
No entanto, as autoridades sublinharam que a entrada sem visto só é permitida aos nacionais destes 11 países que entrem na China para efeitos de turismo, negócios, visita a familiares e amigos e trânsito.
Embora a China tenha suprimido a obrigação de visto para os nacionais dos 11 países da UE acima referidos, o mesmo não acontece com Portugal, com as autoridades nacionais a reiteraram o seu apelo à China para que seja incluído no seu regime de isenção de vistos.
O ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis, afirmou no mês passado que o país sinalizou à China que pretende ser incluído na lista de países cujos cidadãos estão autorizados a entrar na China sem necessidade de obter um visto.
No entanto, as autoridades chinesas não se pronunciaram sobre o assunto, limitando-se a dizer que estão abertas a negociações sobre as relações bilaterais com Portugal.
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