Relatório trimestral de arrendamento
• Arrendar casa na região custa agora 14,1 euros por m2
• As maiores subidas foram em Silves (9,9%), Vila Real de Santo António (9,2%),
• Arrendar casa em Faro custa 12,6 euros por m2
• A nível nacional, os preços subiram 2,4%
Os preços das casas para arrendar no Algarve apresentaram uma subida de 5,8% no segundo trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 14,1 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho, tendo em conta o valor mediano. Em termos de variação mensal, os preços aumentaram 3,7%, enquanto nos últimos doze meses, registaram uma subida de 8,2%.
Durante o segundo trimestre de 2024, os preços subiram em Silves (9,9%), Vila Real de Santo António (9,2%), Faro (6,4%), Loulé (6,3%), Lagos (6,1%), Tavira (4,9%), Portimão (4,6%), Albufeira (3,7%) e Olhão (1,3%).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (17,3 euros/m2), seguido por Lagos (15 euros/m2), Portimão (13,8 euros/m2), Albufeira (13,2 euros/m2), Silves (13 euros/m2) e Faro (12,6 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (11,6 euros/m2), Tavira (11,8 euros/m2) e Vila Real de Santo António (11,8 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 2,4% durante o mesmo período, situando-se em 16,2 euros/m2.
Cidades capitais de distrito
No segundo trimestre, o preço de arrendamento subiu em nove capitais de distrito do país, com Santarém (7,2%) a liderar a lista. Seguem-se Faro (6,4%), Évora (6%), Aveiro (5,1%), Funchal (4,8%), Leiria (3,3%), Viana do Castelo (1,8%), Castelo Branco (0,7%) e Porto (0,7%). Em sentido contrário, os preços desceram em Coimbra (-4,8%) e Viseu (-3,3%). Já em Setúbal (0,3%), Lisboa (0%) e Braga (-0,5%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,5 euros/m2. Porto (17,2 euros/m2) e Funchal (14,1 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (12,6 euros/m2), Setúbal (11,8 euros/m2), Aveiro (11,7 euros/m2), Évora (11,3 euros/m2), Coimbra (10,6 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (6,9 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2), Leiria (8,3 euros/m2), Viana do Castelo (8,4 euros/m2) e Santarém (8,4 euros/m2).
Distritos/Ilhas
Dos distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Beja (-9,5%). Por outro lado, os preços subiram em Portalegre (12%), Santarém (7,1%), Vila Real (6,1%), Faro (5,8%), Viana do Castelo (5,5%), ilha da Madeira (5,4%), Castelo Branco (4,5%), Aveiro (2,6%) e Leiria (2,5%). Com subidas inferiores a 2%, encontram-se Setúbal (1,6%), Porto (1,2%), Lisboa (1,1%) e Évora (1,1%). Já em Viseu (0,3%), Braga (0,2%) e Coimbra (0,2%), os preços mantiveram-se estáveis durante esse período.
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,8 euros/m2), seguido pelo Porto (15,3 euros/m2), Faro (14,1 euros/m2), ilha da Madeira (14,1 euros/m2), Setúbal (12,8 euros/m2), Coimbra (10,3 euros/m2), Évora (10 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Leiria (9,5 euros/m2), Beja (9,2 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (6,2 euros/m2), Portalegre (6,5 euros/m2), Viseu (7,1 euros/m2), Castelo Branco (7,1 euros/m2), Santarém (8 euros/m2) e Viana do Castelo (8,6 euros/m2).
Regiões
Durante o segundo trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Algarve (5,8%), seguido pela Região Autónoma dos Açores (5,6%), Região Autónoma da Madeira (5,4%), Centro (1,8%), Área Metropolitana de Lisboa (1,4%), Norte (1%) e Alentejo (0,6%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 19,1 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (14,1 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (14,1 euros/m2) e Norte (13,9 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,2 euros/m2), Centro (9,2 euros/m2) e o Alentejo (10,1 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em:
Por: Idealista