Montenegro anuncia suplemento extraordinário para pensões mais baixas pago em outubro

09:18 - 15/08/2024 POLÍTICA
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje que o Governo vai aprovar um suplemento extraordinário para as pensões mais baixas, que irá variar entre os 100 e 200 euros, e será pago em outubro.

Numa intervenção de quase 45 minutos na Festa do Pontal, em Quarteira, distrito de Faro, que marca a 'rentrée' política do PSD, Luís Montenegro anunciou um "suplemento extraordinário" pago em outubro e que será de 200 euros, para quem tenha pensão até 509,26 euros, de 150 euros para as pensões entre 509,26 e 1018,52 euros e 100 euros para as pensões entre 1018,52 e 1527,78.

O chefe do Governo afirmou que a sua “vontade” seria que estes valores pudessem responder a um aumento das pensões de “forma permanente” para os próximos anos, mas que isso não é possível neste momento.

“No próximo ano, se tivermos uma situação financeira igual, ou melhor, tomaremos [decisões] de acordo com essa disponibilidade, e vamos fazer assim, acompanhando o aumento legal das pensões, com uma gestão equilibrada das contas públicas”, sublinhou.

O chefe do executivo anunciou também a criação de mais vagas para o curso de medicina, de forma a compensar as aposentações dos médicos do Serviço Nacional de Saúde, e um passe ferroviário de 20 euros mensais que dará acesso a todos os comboios urbanos, regionais, inter-regionais e intercidades.

O passe está incluído num "plano de mobilidade" que será aprovado com os objetivo de facilitar a utilização de meios de transporte sustentáveis, que não causem problemas ambientais, disse ainda.

“Isto é um investimento nas pessoas, é um investimento no ambiente, é um investimento no futuro, isto é gerir estratégica e estruturalmente o futuro de Portugal”, afirmou Luís Montenegro.

O chefe do Governo também definiu como uma prioridade estratégica do executivo “formar mais médicos”.

“Vamos fazer mais escolas de medicina em hospitais que tendo um corpo docente, vão dar mais possibilidades dos novos médicos poderem progredir no conhecimento e na sua carreira”, assegurou o primeiro-ministro.

 

Lusa