A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) vai avaliar, com o apoio da GSK, a prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em Portugal.
O projeto pretende apurar o impacto da DPOC no nosso país, qual o grau de gravidade da doença e quantas pessoas apresentam fatores de risco para o desenvolvimento desta patologia respiratória. Os primeiros resultados deverão ser conhecidos no final de 2025 / início de 2026.
Esta é uma doença pouco conhecida pelos portugueses. De acordo com um estudo feito pela SPP em 2022, mais de 70% dos portugueses nunca ouviram falar da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), apesar de esta ser a terceira causa de morte a nível mundial e a quinta em Portugal1.
António Morais, presidente da SPP, afirma que “esta parceria traduz uma necessidade de saúde pública: conhecer a realidade da DPOC em Portugal, uma vez que o último estudo deste género que foi feito no nosso país já tem cerca de uma década e incidiu apenas na região de Lisboa. Nestes 10 anos que passaram a população mudou, está mais envelhecida e de modo a tomarmos as devidas medidas de prevenção e tratamento, temos de conhecer melhor a nossa realidade. Adicionalmente, vai ser o primeiro estudo a nível mundial a incluir indivíduos acima dos 20 anos, englobando assim os mais recentes conceitos da DPOC” .
Neuza Teixeira, diretora médica da GSK Portugal, refere que “é com enorme satisfação que a GSK apoia a realização deste estudo, que é um projeto tanto ambicioso quanto necessário. O compromisso da GSK com a saúde respiratória é já conhecido e continuamos a tentar sempre ir mais além nesta área, quer na investigação que desenvolvemos, quer no apoio que damos a iniciativas de enorme valor científico e clínico, como é o caso deste estudo. Acreditamos que o impacto que terá no tratamento da DPOC em Portugal será, sem dúvida, transformador”.
A DPOC é uma doença progressiva que limita o fluxo de ar nos pulmões, dificultando a respiração. Os principais fatores de risco são o tabagismo e a exposição a poluentes atmosféricos, como o fumo do tabaco passivo e o pó industrial. Com uma prevalência estimada de cerca de 5,4% em Portugal e uma taxa de mortalidade significativa, a DPOC continua a ser uma ameaça silenciosa para a saúde pública[1].
Com uma taxa de mortalidade de cerca de 8,7 por 100.000 habitantes, a DPOC é uma doença respiratória crónica que pode limitar a capacidade das pessoas para realizar atividades diárias normais. Aparece, em 90% dos casos, em fumadores e foi responsável por mais de 2.600 óbitos em Portugal em 20201.
Para mais informações consulte o seu médico.
Hill & knwolton