Por: Manuel José Dias Ramos
MOTE
Tenho um amigo, de quatro patas!
Que não tem casa, nem dono.
Vem de pessoas, muito ingratas.
Deixaram o animal, ao abandono!
I
Este animal de estimação,
Um dia, veio ter comigo,
À procura de um abrigo,
De carinho e de alimentação.
Eu logo! Lhe dei a mão.
Para o salvar, do meio das matas.
Entregue às cobras e às lagartas.
Entregue, ao seu destino.
Ele agora, é meu inquilino!
Tenho um amigo, de quatro patas!
II
Perdido, sem orientação;
Como ele, outros mais.
Quem maltrata, os animais,
Devia de ser condenado, à prisão.
Eles também têm, um coração.
Têm direito ao seu trono,
Toda a época do ano,
Para poderem ser felizes.
Os que têm cicatrizes,
Que não têm casa, nem dono.
III
A proteção animal,
Que os, está a representar;
Como eles não podem falar,
Está tudo, de pedra e cal;
Há animais, no lamaçal!
Por os donos, lhes fecharem as portas.
Tudo isto, no final de contas,
Eu considero, um pecado,
Porque um animal abandonado,
Vem de pessoas, muito ingratas.
IV
O cão, para o homem, é um amigo!
Um animal de companhia!
Mas, dia após dia,
Muito deles estão em perigo.
Quem os maltrata, não tem castigo!
Nem, lhes faz perder o sono!
Eu escrevo, não, por engano.
Eu dou, a minha opinião.
Há pessoas, por maldição,
Deixaram o animal, ao abandono!