A Escola Básica de Vale Parra, em Albufeira, foi palco da primeira sessão do projeto educativo «@ Cientista Regressa à Escola», no passado dia 16 de dezembro.
A iniciativa, promovida pela Native Scientists, leva cientistas de volta às suas antigas escolas primárias para dinamizar oficinas de ciência, aproximando os jovens do universo científico. Lucas Sousa conduziu uma oficina prática e dinâmica para os 18 alunos do 4.º ano, explorando conceitos ligados à área da “gestão”. O presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, sublinhou a importância de iniciativas como esta “para despertar nos mais novos o interesse por áreas distintas da ciência”. A próxima etapa do projeto com novas oficinas noutras escolas do concelho já está agendada para janeiro de 2025.
A Escola Básica de Vale Parra, em Albufeira, foi escolhida para acolher, a 16 de dezembro, a sessão inaugural do projeto educativo “@ Cientista Regressa à Escola”. Esta iniciativa, promovida pela Native Scientists, tem como objetivo levar cientistas de volta às suas antigas escolas primárias para realizar oficinas de ciência, aproximando os mais jovens do universo científico, fomentando a literacia científica e estimulando o interesse pelo mundo das ciências.
O cientista Lucas Sousa, de 24 anos, foi o responsável por conduzir uma oficina dedicada ao tema da “Gestão”. Licenciado em Economia e a concluir o mestrado em Gestão na NOVA School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa, Lucas proporcionou aos 18 alunos do 4.º ano da sua antiga escola primária uma experiência prática, dinâmica e pedagógica, explorando conceitos como orçamento, gestão e liderança de equipas, cumprimento de prazos e apresentação de resultados.
A oficina foi composta por duas grandes atividades. Na primeira, os estudantes, divididos em duas equipas, tiveram o desafio de organizar uma festa de aniversário, definindo os recursos necessários para a realização do evento de forma criativa e estruturada. Na segunda, trabalharam em grupos de quatro elementos para construir uma torre com materiais limitados, aplicando noções de equilíbrio, organização, resiliência, perseverança, liderança e trabalho em equipa.
José Carlos Rolo destacou a relevância do projeto afirmando que “este tipo de iniciativas são uma alavanca para despertar nos mais novos o interesse por áreas distintas da ciência, mostrando-lhes como o conhecimento pode abrir portas para diferentes percursos profissionais”. O presidente da Câmara Municipal de Albufeira garantiu que “é crucial que se desenvolvam estas atividades, por forma a motivar e incentivar ao estudo e à pesquisa, contribuindo para uma geração mais curiosa, capacitada e confiante".
Por seu turno, Cláudia Guedelha, vereadora responsável pelo pelouro da Educação, revelou que “este é um projeto que, com toda a certeza, está alinhado com os princípios que norteiam a definição de Educação proposta pelo atual Executivo. Uma iniciativa que proporciona experiências enriquecedoras, diversificadas, inclusivas e de qualidade, que valoriza a formação integral das nossas crianças e que lhes oferece competências a pensar no futuro”. “É um privilégio para o Município de Albufeira, membro da Rede de Cidades Educadoras, acolher projetos que motivem nos mais pequeninos o amor pela ciência, pela investigação e pela aprendizagem, estimulando-os a explorar novos conhecimentos”, sublinhou a autarca.
Para além desta primeira sessão, o cientista visitou, no mesmo dia, a Escola Básica de Vale Pedras.
Relembre-se, ainda, que as sessões voltam a realizar-se, a 17 de janeiro, com uma cientista da área da Neurobiologia a dinamizar novas oficinas noutras escolas do concelho, nomeadamente, a Escola Básica N.º1 de Albufeira, onde completou o ensino primário, e a Escola Básica de Brejos, ampliando, assim, o impacto da iniciativa junto das crianças.