Renda das casas pagas pelos inquilinos aumentou 6,5% em janeiro, tendo desacelerado face ao final de 2024, revela o INE.
As rendas das casas pagas pelos inquilinos em Portugal têm continuado a aumentar nos últimos anos. Mas no arranque de 2025 verificou-se que a subida do custo das casas arrendadas teve o maior travão dos últimos anos, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em janeiro de 2025, “a variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 6,5% (7,2% no mês anterior)”, ou seja, menos 0,7 pontos percentuais (p.p.) face a dezembro, indicou o INE no boletim estatístico publicado esta quarta-feira, dia 12 de dezembro.
Estes dados revelam um abrandamento da subida das rendas das casas face aos meses anteriores, altura em que os crescimentos estavam estáveis rondando os 7%. É preciso recuar até ao início de 2017 para assistir a uma desaceleração das rendas de semelhante magnitude em apenas um mês: passou de 2,2% em janeiro para 0,9% em fevereiro desse ano (-1,3 p.p.).
A nível geográfico, o INE destaca que “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Madeira registado o aumento mais intenso (8,0%)”.
Face ao mês anterior, as rendas das casas subiram 0,7% em janeiro (0,3% em dezembro). “A região com a variação mensal positiva mais elevada foi a Madeira (1,1%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, refere ainda na publicação.
De notar que estas estatísticas do INE consideram os contratos de arrendamento atualmente em vigor e não apenas os novos. Este ano, os senhorios podem atualizar as rendas das casas em 2,16%, mas se não tiverem feito atualizações nos últimos três anos a subida pode chegar a 11%.
Idealista News