Por: Manuel José Dias Ramos
MOTE
Pró Ano Novo se cantam as Janeiras
É uma velha tradição
Ficaram, as boas maneiras
Nos tempos, de outra geração
I
Ano Novo, nova rotina!
E a vida continua!
Cada um, com a sua.
Cada um, com a sua sina.
O sol, a todos, nos ilumina.
Por todo o Mundo além-fronteiras.
Para os Soldados nas trincheiras,
Dos países que estão em guerra.
E aqui na nossa terra,
Pró Ano Novo, se cantam as Janeiras.
II
Mais um Novo Ano a começar!
Ano dois mil e vinte cinco!
O ano velho fechado ao trinco.
Com memórias a recordar.
Vai haver sempre, que falar,
Da liberdade à expressão,
Cada um, a sua opinião,
Sem saber o que está para vir,
As Janeiras, para se divertir,
É uma velha tradição.
III
A tradição, é a Cultura!
Que faz parte de uma história
Uns, guardaram na memória.
Outros, fecharam na sepultura.
A vida é muito dura!
Companheiros! Companheiras!
As economias financeiras
Não são para todos, igual!
Mas para guardar o moral.
Ficaram, as boas maneiras!
IV
Nos tempos, dos nossos antepassados,
Dos nossos avôs, dos nossos pais
Não havia revistas, nem postais.
Dos familiares mais letrados,
São capítulos encerrados,
São tempos, que já lá vão!
Eu tenho, no meu coração,
Comigo, aquelas noitadas,
Dos despiques e desgarradas,
Nos tempos, de outra geração.