Festival PARAGEM arranca em Quarteira com arte, performance e muita surpresa

16:30 - 04/08/2025 LOULÉ
O Festival PARAGEM, uma iniciativa da Bóia – Associação Cultural integrada na programação do Cineteatro Louletano, começou no passado dia 1 de agosto na Praça do Mar, em Quarteira, prometendo quatro dias de intervenções artísticas disruptivas e experiências culturais inesperadas.
Sob o mote (De) Férias no Algarve, a segunda edição desta extensão do festival ocupa a Praça do Mar e o Calçadão de Quarteira e espaços envolventes, transformando o quotidiano balnear numa plataforma de arte transdisciplinar.
 
Arte onde menos se espera
 
Com uma curadoria que desafia a perceção tradicional das férias no Algarve, o PARAGEM propõe uma programação que mistura performance, música, literatura situada e até um passeio performativo aquático. O objetivo é claro: surpreender o público, integrando a arte no seu dia a dia de forma descontraída, mas provocadora.
Na noite de abertura, Nelson Guerreiro apresentou “Guerrero Notebook: do Campismo Selvagem ao Alojamento Local com muitas Reviews (Remake)”, uma conferência-performance que questiona, com ironia e crítica, as transformações do turismo na região. Seguiu-se um concerto intimista de Afonso Silva e convidados, encerrando com um DJ Set de Nelson-Nelson, que misturou electrónica com hits inesperados, mantendo o público em movimento.
 
Agenda para os próximos dias
 
O festival continua no dia 02 de agosto, com novas intervenções, incluindo cinema ao ar livre e leituras performativas, sempre em diálogo com o contexto veraneante de Quarteira. A programação regressa a 15 e 16 de agosto, com mais propostas que prometem “espantar” e contribuir para “férias inesquecíveis”.
 
“De que estamos a falar? Apareçam e logo se verá!”, desafiam os organizadores. E, a julgar pelo primeiro dia, quem passar pelo Calçadão nos próximos dias terá mesmo muito para descobrir.
O Festival PARAGEM confirma-se como um respiro cultural no verão algarvio, provando que a arte pode (e deve) acontecer onde menos se espera.
 
 
Por: Jorge Matos Dias