Apelido Veiga

10:28 - 25/06/2015 OPINIƃO
GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

O apelido Veiga pode ter várias origens, mas a mais antiga provém da terra com esse nome perto de Azevedo e a uma légua de Braga. 

A linhagem da Veiga entronca na de Azevedo e esta na do Baião, uma das cinco principais famílias de infanções que “andaram a filhar o reino de Portugal” (Livro Velho, 1270).

Egas Gosendes do Baião casou com Useo Viegas. Foi Mordomo (1116) da Condessa D. Teresa de Portucal. Um filho, Hermígio Viegas, continuou a linhagem do Baião, enquanto outro, Godinho Viegas, foi patrono da de Azevedo.

Godinho Viegas de Azevedo fundou o Mosteiro de Vilar de Frades em Barcelos. Desposou Maria Soares “Tainha” e foi executado por a bandonar depois do nascimento do filho Paio Gudins.

Paio Gudins de Azevedo (+<1105) casou com Gontinha Nunes e tiveram Mem Pais.

Mem Pais “Bufinho” (1105-1163) casou com Sancha Pais de Toronho. Foram pais de Pedro Mendes (José Mattoso, 1998).

Pedro Mendes de Azevedo casou com Velasquita Rodrigues. Foram pais de Soeiro Peres e de Fernando Peres que continuaram a linhagem de Azevedo e de João Peres, que deu origem à da Veiga

João Peres da Veiga foi casado com Teresa Martins de Berredo, filha de Martim Pais da Ribeira e de Maria Pais Valadares, com geração.

O apelido é antigo no Algarve. Luís da Veiga, pai de Diogo Diaz, foi homem bom de Loulé e assinou o “ofício d’escripvam dos orfãos” em 1493.

Diogo Diaz da Veiga foi, como o pai, homem bom e participou na eleição “das guardas”, fez parte da lista dos “codrilheiros da Rua de Sam Sebastiam” e participou no “acordo sobre arendamento do Resio e Retorta e Confraria de Nossa Senhora Santa Maria” (Actas de Vereação de Loulé, 2004).

Inês da Veiga casou com Domingos Gonçalves em cerca de 1550 e eram naturais dos Quartos.

Rodrigo Nunes da Veiga, do Brotual (filho de Rodrigo Nunes e de Helena Baixa), casou em 1634/10/8 com Brites Mendes (filha de Gaspar Fernandes e de Isabel Mendes). Repetiram o casamento, cinco meses depois em 1635/3/12, após dispensa por serem parentes em 3º grau (Arquivos Paroquiais).