O Savills Executive Nomad Index 2025, que é liderado pelo Dubai pelo 3.º ano consecutivo, colocou Lisboa como o 5.º melhor destino do mundo para nómadas digitais, num ranking que conta ainda com o Algarve na 10.º posição.

O Algarve juntou-se a Lisboa na lista dos 10 melhores destinos do mundo para nómadas digitais, de acordo com o Savills Executive Nomad Index 2025, segundo o qual a capital portuguesa manteve a 5.ª posição, enquanto o Algarve fecha o Top10 deste ranking.

Este índice, que foi publicado na revista Impacts, avalia os 30 melhores destinos do mundo para trabalhadores remotos de longa duração, com base em fatores como a qualidade de vida, acessibilidades, infraestruturas digitais, conectividade internacional e mercado residencial.

O índice da Savills colocou Lisboa na mesma posição do ano passado, pelo que a novidade está na subida do Algarve ao 10.º lugar, posição que fecha o Top10 e que afirma a região sul de Portugal como uma das melhores do mundo para nómadas digitais.

Este ranking, que é liderado pelo Dubai, que manteve a primeira posição pelo terceiro ano consecutivo, inclui também Abu Dhabi, Málaga e Miami antes de Lisboa, assim como Palma, Barcelona, Barbados e Auckland, que figuram nas posições imediatamente acima do Algarve.

No caso da capital portuguesa, factores como o clima ameno, a segurança, hospitalidade, oferta cultural diversificada, boas infraestruturas tecnológicas e um mercado residencial competitivo ditaram a classificação de Lisboa na quinta posição, enquanto o 10.º lugar do Algarve é justificado pela “maior acessibilidade em termos de custo de vida e por um clima apelativo”.

O Savills Executive Nomad Index conta também com novas entradas em 2025, a exemplo de Auckland (9.º), Tóquio (11.º), Creta (15.º), Vancouver (18.º) e Berlim (28.º), refletindo a crescente competição entre mercados globais na atração de nómadas digitais.

“O panorama para os nómadas executivos está a mudar. Os mercados estão a desenvolver novas estratégias para atrair nómadas digitais e executivos. Dois novos países no nosso índice, o Canadá e a Nova Zelândia, não oferecem vistos específicos para nómadas digitais, mas disponibilizam vistos de longa duração para visitantes, adaptados para permitir trabalho remoto durante toda a estadia, refere Kelcie Sellers, Associate Director da Savills World Research.

 

Publituris