O LIVRE reuniu-se este sábado, 13 de setembro, no Porto, para o seu 16.º Congresso Nacional, onde definiu a estratégia autárquica e reafirmou a ambição de ser alternativa nas câmaras municipais de todo o país.
No encerramento, Rui Tavares sublinhou que o partido quer “morder as canelas ao Chega e ultrapassá-lo”, colocando as pessoas, os direitos e as soluções para os territórios no centro da ação política. Sublinhou ainda que o LIVRE não quer apenas resolver o problema da habitação, mas também “construir cidade”, criando espaços urbanos pensados para quem vive e trabalha, e não apenas para turistas. “Os candidatos do LIVRE têm de ser famintos de liberdade, sequiosos de mudança e vorazes de progresso”, afirmou o dirigente, defendendo uma esquerda ambiciosa, mas sempre com respeito pela democracia e pelas pessoas.
Foi neste contexto que Adriana Marques Silva, cabeça de lista do LIVRE à Câmara Municipal de Faro, interveio para apresentar os pilares da candidatura no Algarve, uma região tantas vezes esquecida nas políticas públicas nacionais.
“O Algarve não pode ser apenas o recreio do país. Tem de ser reconhecido como território de pessoas, de direitos e de futuro. Faro precisa de visão, coragem e solidariedade”, afirmou Adriana Marques Silva, que encarna precisamente o espírito descrito por Rui Tavares: “faminta de liberdade, sequiosa de mudança e voraz de progresso”.
Entre as medidas apresentadas para Faro destacam-se:
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Plano de habitação pública para atingir 10% do parque habitacional, recuperando e construindo casas, e regulando o Alojamento Local.
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Centros de Apoio à Família em todas as escolas primárias, para apoiar crianças e pais no quotidiano.
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Transformação do antigo hospital de Faro num Pólo de Saúde e Inovação Social, com consultas de proximidade, cuidados continuados e respostas de saúde mental.
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Reforço da rede de combate à violência doméstica, através do Gabinete Família Segura e Pontos Seguros no concelho.
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Cidade verde, fresca e acessível, com corredores cicláveis, microflorestas, refúgios climáticos e transportes públicos frequentes e elétricos.
Adriana Silva sublinhou que estas propostas não são “promessas vagas”, mas sim compromissos concretos, com metas claras e impacto direto na qualidade de vida das pessoas.
“Se continuarmos a pensar o país a partir de Lisboa e do Porto, o Algarve continuará a ser visto como periferia. Nós, no LIVRE, não aceitamos periferias de direitos. O Algarve é central para o país – na economia, na cultura, no ambiente – e tem de o ser também nas políticas públicas.”
A candidatura do LIVRE em Faro apresenta-se como um projeto transformador, participativo e realista, que pretende devolver a cidade às pessoas e valorizar toda a região.
No próximo dia 12 de outubro, os cidadãos de Faro poderão escolher uma alternativa clara: um município mais justo, verde e solidário.
Link para o discurso: https://www.youtube.com/live/2u6U_kgqlCM?si=Zxsq1PPB0hUkALpx&t=21141
Livre Algarve