Na sequência da situação ocorrida no STREET FOOD FESTIVAL, realizado em Portimão, onde largas dezenas de pessoas foram alvo de intoxicação alimentar originada numa roulotte identificada, e perante o ensurdecedor silencio das autoridades, apresentou a coligação SERVIR PORTIMÃO na reunião de camara realizada em 5 de agosto uma moção em que o Município de Portimão:

a) Lamentar a ocorrência do surto de salmonela devido ao consumo de produtos alimentares comercializados no “Street Food Festival” de Portimão e manifestar publicamente toda a solidariedade junto dos consumidores vítimas de intoxicações alimentares decorrentes do consumo de tais produtos;

b) Exigir junto da Associação de Street Food Portugal o apuramento integral de todas as responsabilidades decorrentes da venda de alimentos adulterados por bactérias de salmonela no âmbito do aludido certame e, bem assim, a reparação integral e imediata de quaisquer danos sofridos pelos consumidores que comprovadamente resultem do consumo dos referidos alimentos.

Considerou o Vereador da coligação SERVIR PORTIMAO que o Município perante um surto desta magnitude, embora apenas enquanto entidade licenciadora e gestora do espaço, não poderia deixar de prestar apoio e solidariedade aos seus concidadãos e exigir o apuramento das responsabilidades.

De um modo absolutamente inesperado, ou talvez não, os eleitos que compõem o executivo permanente, a modos da sua habitual arrogância, conseguiram apresentar 2 votos contra e 1 tímida abstenção a esta moção!

A mesma foi aprovada com os votos das forças da oposição, substituindo-se assim estas ao papel que se exigia a um executivo responsável e moderador.

No entender da coligação SERVIR PORTIMÃO esta atitude e posicionamento do executivo permanente é totalmente incompreensível e inaceitável e revela o distanciamento entre os que nos governam e que deveriam ter como função a defesa dos interesses dos cidadãos e a população que anseia pela boa governança.

"Que isto chateia bastante o povo, chateia!"

 

Por Servir Portimão | José Pedro da Silva Caçorino