A 49.ª edição da Volta ao Algarve, que vai disputar-se entre 15 e 19 de fevereiro de 2023, começa em Portimão e termina em Lagoa, depois de percorridos 795 quilómetros, distribuídos por quatro etapas em linha e um contrarrelógio individual.

Tal como vem sendo hábito e é um ingrediente fundamental para atrair as melhores equipas e os melhores ciclistas internacionais, o percurso contempla etapas para todos os gostos. Além do exercício individual, haverá duas etapas com final em alto e duas tiradas previsivelmente para sprinters.

O clima temperado do Algarve em fevereiro, a variedade do percurso e a exigência do mesmo, com um acumulado total de subida das cinco etapas de 14600 metros, fazem da Volta ao Algarve o primeiro confronto de titãs do pelotão internacional em cada época.

Em 2023, Portimão recebe novamente a grande partida da Volta ao Algarve. A primeira etapa parte da cidade portimonense leva o pelotão por um percurso de 200,2 quilómetros para terminar em Lagos, que consagrará o primeiro camisola amarela da prova.

A segunda etapa será o primeiro teste à condição dos candidatos ao triunfo final. O pelotão de 25 equipas parte de Sagres, concelho de Vila do Bispo, para uma viagem de 189,4 quilómetros, que irá terminar no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria (7,5 km de subida com inclinação média de 6 por cento). A 6 quilómetros do sopé da Fóia está o prémio de montanha de segunda categoria, instalado na Pomba (3,6 km com inclinação média de 8,2 por cento).

Ao terceiro dia espera-se que os sprinters voltem a conquistar protagonismo na etapa mais longa da competição, 203,1 quilómetros, com partida de Faro e chegada em Tavira.

A quarta etapa, no sábado, 18 de fevereiro, vai, certamente, mexer com a classificação geral. Os corredores vão partir de Albufeira para completarem 177,9 quilómetros até ao alto do Malhão, concelho de Loulé. A meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria (2,6 km a 9,2 por cento). Será a terceira subida nos últimos 40 quilómetros. A 37,6 quilómetros do final será necessário ultrapassar a subida de Alte (2,2 km a 7,7 por cento). A 24 quilómetros da chegada dá-se a primeira passagem pelo Malhão. Como o contrarrelógio está guardado para o último dia, espera-se que os trepadores e suas equipas ataquem esta fase final para tentarem distanciar-se dos contrarrelogistas.

O vencedor será coroado em Lagoa, no dia 19 de fevereiro. As contas finais acertam-se num contrarrelógio de 24,4 quilómetros, que aproveita parte do tradicional contrarrelógio de Lagoa, mas que lhe acrescenta quilómetros e dificuldade física e técnica, tornando a “prova da verdade” ainda mais exigente e potencialmente decisiva.

Promovendo o equilíbrio entre os contrarrelogistas e os demais competidores, as bonificações estão de regresso nas etapas em linha.

 

Percurso

15 de fevereiro – 1.ª Etapa: Portimão – Lagos, 200,2 km

16 de fevereiro – 2.ª Etapa: Sagres – Alto da Fóia, 189,4 km

17 de fevereiro - 3.ª Etapa: Faro – Tavira, 203,1 km

18 de fevereiro – 4.ª Etapa: Albufeira – Alto do Malhão, 177,9 km

19 de fevereiro – 5.ª Etapa: Lagoa – Lagoa, 24,4 km (contrarrelógio individual)

 

Equipas Participantes

WorldTeams

Alpecin Deceuninck (BEL)

BORA-hansgrohe (GER)

EF Education-EasyPost (EUA)

Groupama-FDJ (FRA)

INEOS Grenadiers (GBR)

Intermarché-Circus-Wanty (BEL)

Jumbo-Visma (NED)

Soudal Quick-Step (BEL)

Team Arkéa-Samsic (FRA)

Team DSM (NED)

Trek-Segafredo (EUA)

UAE Team Emirates (UAE)

 

ProTeams

Caja Rural-Seguros RGA (ESP)

Human Powered Health (EUA)

Tudor Pro Cycling Team (SUI)

Uno-X Pro Cycling Team (NOR)

 

Continentais

ABTF Betão-Feirense (POR)

AP Hotels & Resorts-Tavira (POR)

Aviludo-Louletano-Loulé Concelho (POR)

Credibom-LA Alumínios-Marcos Car (POR)

Efapel Cycling (POR)

Glassdrive-Q8-Anicolor (POR)

Kelly-Simoldes-UDO (POR)

Rádio Popular-Paredes-Boavista (POR)

Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua (POR)