Mas afinal, o que comer? 6 dicas

Os excessos alimentares estão muitas vezes associados às festas de fim de ano. Come-se e bebe-se mais do que o habitual, o que leva à descompensação de certas patologias, nomeadamente a Doença Hemorroidária.  

 

Uma das principais causas que provoca a Doença Hemorroidária é a obstipação e o consequente esforço realizado ao defecar, que sobrecarrega as veias hemorroidárias. Além disso, a ingestão excessiva de alimentos picantes e de álcool provoca a irritação do intestino e pode agravar os sintomas das hemorroidas. 

As hemorroidas são veias localizadas na região do ânus e, quando são submetidas a uma elevada pressão, podem inflamar e exteriorizar-se no interior ou no exterior do canal anal, provocando crises de Doença Hemorroidária. Para evitar esta situação, deve-se privilegiar uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável.   

“Tendo em conta que a obstipação é considerada a principal causa do aparecimento e agravamento das hemorroidas, torna-se prioritário a adoção de uma dieta saudável adaptada à doença, para evitar e controlar possíveis crises. Além disso, a prática de exercício físico ativa a circulação sanguínea, o que também ajuda na prevenção e no tratamento da Doença Hemorroidária”, destaca David Aparício, Assistente Hospitalar de Cirurgia Geral no Hospital CUF Descobertas. 

Os alimentos ricos em fibras são os mais recomendados na Doença Hemorroidária porque ajudam a prevenir a obstipação, ao promover o bom funcionamento do trânsito intestinal e ao amolecer as fezes.  

O que ingerir para evitar as crises de Doença Hemorroidária? – 6 dicas: 

- Alimentos ricos em fibras (pão escuro, arroz e massas integrais, etc.) 

- Legumes de folhas verdes (brócolos, espinafres, agrião, etc.) 

- Sementes (de chia, etc.) 

- Frutas cruas 

- Frutos secos (nozes, amêndoas, avelãs, etc.) 

- Bastante água 

 

Depois dos excessos é importante voltar a uma alimentação saudável. Em caso de agravamento da Doença Hemorroidária, é recomendado procurar um profissional de saúde.

O tratamento pode variar de acordo com a situação de cada doente, sendo que os medicamentos venoativos orais, indicados para o tratamento das crises e prevenção das recorrências, e os tópicos para um alívio local complementar são as terapêuticas mais utilizadas, em fase de crise. Sendo uma doença com manifestações recorrentes e por vezes incapacitantes, um tratamento mais consistente pode passar pelo tratamento instrumental em regime ambulatório (esclerose; laqueação elástica; …) ou cirúrgico. Saiba mais em www.ashemorroidas.pt.

 

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