O apelido Alho em Loulé teve origem em alcunha. Francisco Rodrigues Alho nasceu por volta de 1720 no Gilvrasino, na atual freguesia de S. Sebastião e casou em 1743 com Domingas de Sousa (filha de Manuel Rodrigues e de Isabel Martins). Filha de ambos foi Maria de Sousa, casada em 1762 com António Gonçalves, também do Gilvrasino.
Domingos Martins e Margarida Gonçalves (filha de outro Francisco Rodrigues e de Maria das Candeias) foram pais de Francisco Rodrigues Alho. Casaram em 1705 e residiram na Nora dos Velhos, perto de Gilvrasino. O sítio da Nora dos Velhos chamava-se simplesmente de Nora quando lá vivia Domingos Martins Farrajota (sobrinho de Domingos Martins) casado em 1734 com Maria da Ponte e falecido em 1807. No tempo do filho deste, Manuel Martins Farrajota, casado em 1776 com Maria de Sousa e falecido em 1833 o nome fora alterado para Nora dos Velhos…
João Picho e Margarida Martins (filha de Francisco Vieira e de Filipa Martins) foram pais de Domingos Martins. João Pincho nasceu na freguesia de S. Clemente em 1655.
João Rodrigues Vieira e Gracia Pincha (filha de Francisco Anes e de Maria Rodrigues) foram pais de João Pincho. João Rodrigues nasceu no Gilvrasino em 1630 e casou em 1650.
Francisco Rodrigues Vieira e Leonor Taíde (filha de João Taíde e de Maria Simões) foram pais de João Rodrigues Vieira. Francisco nasceu em cerca de 1610 na Vila de Montemor (Coimbra). Casou no Gilvrasino em 1634, com Leonor Taíde e em segundas núpcias, em 1640, com Catarina da Luz ou Lourenço, de Boliqueime.
Francisco Vieira e Isabel Rodrigues, nascidos por volta de 1580 e residentes na Vila de Montemor foram os pais de Francisco Rodrigues Vieira.
O apelido Vieira, donde provém o de Alho, tem origem em Vieira do Minho (Braga) e é conhecido desde 1044 (Felgueiras Gaio, 1678).
A linhagem mais antiga conhecida (fig. brasão) vem de Rui Vieira, fidalgo de D. Afonso II (1211-1223) e de D. Sancho I (1223-1246). Senhor da Quinta de Vila Seca (Barcelos) é referido nas inquirições de D. Dinis (1279-1325).
