O Arouca venceu hoje pela segunda vez na I Liga portuguesa de futebol, ao triunfar por 1-0 no terreno do Farense, onde os algarvios somaram a sexta derrota noutros tantos jogos do campeonato.
 
Trezza, aos 45+1 minutos, marcou o golo solitário dos arouquenses, que, após duas derrotas seguidas, subiram ao 14.º lugar, com seis pontos.
 
O Farense continua sem pontuar, no 18.º e último lugar.
 

Futebol: I Liga / Farense – Arouca (ficha)

O Arouca venceu hoje o Farense por 1-0, em jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Faro.

Jogo no Estádio de São Luís, em Faro.

Farense – Arouca, 0-1.

Ao intervalo: 0-1.

Marcador:

0-1, Alfonso Trezza, 45+1 minutos.

Equipas:

- Farense: Ricardo Velho, Marco Moreno (Álex Millán, 46), Lucas Áfrico, Raúl Silva (Ângelo Neto, 84), Pastor, Cláudio Falcão, Miguel Menino (Álex Bermejo, 57), Derick Poloni (Paulo Victor, 57), Mehdi Merghem (André Candeias, 84), Rafael Barbosa e Darío Poveda.

(Suplentes: Lucas Cañizares, Paulo Victor, Ângelo Neto, Álex Bermejo, Geovanni, Álex Millán, André Candeias, Lucas Áfrico e Rivaldo).

Treinador: José Mota.

- Arouca: Nico Mantl, Tiago Esgaio, Jose Fontán, Popović, Amadou Danté, Taichi Fukui, David Simão (Pedro Santos, 70), Alfonso Trezza (Jason Remeseiro, 73), Ivo Rodrigues (Miguel Puche, 87), Sylla (Weverson, 87) e Güven Yalçin (Marozau, 87).

(Suplentes: João Valido, Marozau, Jason Remeseiro, Alex Pinto, Chico Lamba, Weverson, Pedro Santos, Pablo Gozálbez e Miguel Puche).

Treinador: Gonzalo Garcia.

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Cláudio Falcão (44), Taichi Fukui (69), Ivo Rodrigues (77), Jason Remeseiro (90+3) e Tiago Esgaio (90+5).

Assistência: 5.057 espetadores.

 

Futebol: I Liga / Farense – Arouca (declarações)

Declarações após o jogo Farense-Arouca (0-1), da sexta jornada da I Liga de futebol 2024/25, disputado hoje no Estádio de São Luís, em Faro:

- José Mota (Treinador do Farense): “Sabíamos o que valia o jogo, quer para nós, quer para o adversário.

O adversário entrou menos ansioso e nós tivemos algumas dificuldades, devido a alguma ansiedade, em ter o controlo do jogo, um posicionamento mais adequado, melhor receção e melhor passe. Tudo isso fez com que essa ansiedade se apoderasse cada vez mais da equipa.

Para piorar essa situação, aconteceu o golo – com mérito do adversário –, na sequência de um escorregão, de um ressalto, e numa transição em que deixámos o adversário ser feliz no remate.

Na segunda parte, estivemos melhor em todos os aspetos, obrigando o adversário a ser uma equipa mais recuada. Tentámos por todos os lados, as alterações deram mais agressividade, tivemos três ou quatro chances muito boas, o guarda-redes fez duas ou três defesas. Tudo isso contrariou o que pretendíamos.

Os jogadores mostraram uma dedicação enorme, um grande querer, trabalharam muito e acho que merecíamos um resultado diferente.

Sou uma pessoa direta. Eu, se não sentisse [ter condições para continuar], a primeira pessoa com quem tinha de falar era o presidente. Se eu não tivesse um jogo em que os meus jogadores fizeram tudo para que as coisas fossem diferentes, se eu sentisse que a equipa não tinha alma, seria o primeiro a perceber isso.

Sei que são seis derrotas, eu também nunca tive seis derrotas seguidas, com tudo isto a gente bate de frente e pensa que é um momento extremamente difícil. É, mas isto é para homens.

Aceito o descontentamento. Quem perde seis jogos, os sócios não podem estar contentes. Eu também não estou contente com estes resultados. Compete-me saber porque é que acontecem. Hoje aconteceu porque não fizemos golos.

Não foi um jogo mal conseguido, só foi mal conseguido porque não fizemos golos. Dominámos muito o adversário, na segunda parte então foi muitas vezes sufocante. Para aquilo que criámos, temos de fazer golos”.

 

- Gonzalo Garcia (Treinador do Arouca): “Foi um jogo muito difícil, contra uma equipa agressiva, que pressionou alto, que nos encostou mais atrás.

Na primeira parte, foi difícil conseguir a sair a jogar, numa das poucas transições que conseguimos, fizemos o golo. Muitas vezes, cortaram o nosso futebol com faltas, mas isso faz parte do jogo.

Na segunda parte, eles atacaram com tudo e, nesses momentos, podíamos ter matado numa transição, mas não conseguimos. Fica a sensação de que o Farense nos empurrou muito, mas acho que defendemos muito bem e eles não conseguiram criar perigo.

A equipa trabalhou muito, com grande intensidade, e estou agradecido.

Esta a ser um início de época muito difícil, em muitos aspetos, com muitas entradas e saídas. Por isso, esta vitória vai dar-nos mais tranquilidade e permite-nos continuar a crescer”.

 

Lusa