De acordo com a Associação Empresarial de Sines (AES), em comunicado, a parceria prevê ainda “a partilha de informações sobre o setor marítimo portuário, assessoria técnica nos processos de auditorias aos sistemas de segurança, ambiente e no domínio das certificações internacionais”.
O protocolo foi assinado na passada sexta-feira, no Porto de Sines, pelo presidente do conselho de administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, e pelo presidente da AES, Hugo Ferreira.
Na cerimónia, o presidente do conselho de administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, assumiu a importância deste acordo e vincou “a necessidade da sua implementação” nas áreas da segurança e ambiente, mas também as áreas técnicas portuárias”.
Já o presidente da AES, Hugo Ferreira, citado no comunicado, aludiu aos “grandes investimentos anunciados para Sines, na ordem dos 17 mil milhões de euros” e defendeu “a necessidade de atração de mão-de-obra especializada”, além da “criação de alojamento” que, no seu entender, “escasseia em Sines”.
Salientou ainda “a grande experiência” de Angola no setor do petróleo e gás, considerando este fator “uma mais-valia para Sines”, numa altura “em que se discute, a nível internacional, a possibilidade de aumentar o terminal de Gás e tornar Sines a [porta de] entrada de gás para a Europa, devido aos conflitos no Leste europeu”.
O responsável garantiu igualmente “o empenho dos mais de 300 associados da AES” nesta “troca de experiência” entre Sines e Angola, que resultará “no engrandecimento das comunidades portuárias lusófonas”.
Também o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), José Luis Cacho, frisou a importância deste acordo e garantiu o empenho da Autoridade Portuária de Sines na concretização dos objetivos, refere a mesma nota.
Este protocolo pretende ainda tirar partido do 'know-how' existente nas empresas de Sines e no tecido empresarial de base portuária de Luanda, enquadrado no espírito de cooperação criado pela Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa (APLOP).