Com o apoio confirmado de 100 voluntários para as ações de conservação a decorrer durante o próximo mês de julho, a associação convida os cidadãos a identificar os locais onde é necessário intervir.
“A população local e outros utilizadores da ria podem dar um contributo muito significativo no mapeamento dos resíduos. Muito à semelhança daquilo que já se faz em outros países numa lógica de ciência participativa e cidadania ativa, queremos envolver os cidadãos no processo de identificação dos resíduos e dos locais onde se encontram. Pedimos que cada um nos mostre o que encontra na sua ria” explica Sónia Francis uma das organizadoras da iniciativa.
A recolha de dados, que decorrerá até ao final de setembro, está centralizada num website especializado. “Todos aqueles que queiram colaborar devem inscrever-se na plataforma. É um processo simples e gratuito. Depois, podem registar os resíduos que forem encontrando durante a época balnear. Todas as contribuições são válidas. Isso significa que o importante é participar, mesmo que se faça apenas um registo”, continua.
O processo de registo dos resíduos solicita a descrição e quantificação do lixo, a sua localização num mapa e, caso seja possível, o upload de uma fotografia. Após reunida, esta informação permitirá identificar zonas prioritárias de intervenção, recrutar os recursos necessários e avançar para a sua remoção.
Recorde-se que há 10 anos que a AECO organiza ações de conservação na ria Formosa, intervindo também em projetos de educação, sensibilização e apoio à investigação.
AECO