No ano passado, o alojamento registado oficialmente no Algarve gerou receitas totais de aposento de 907 milhões de euros (+6,4%), enquanto a faturação total ascendeu a mais de 1,225 milhões de euros,

revela esta terça-feira a  Associação Dos Hotéis E Empreendimentos Turisticos Do Algarve – AHETA. De acordo com os dados divulgados, o RevPar (rendimento por quarto disponível) subiu 3,3%, atingindo os 54,40 euros por dia.

No total, entre janeiro e dezembro de 2019, o Algarve registou 20,695 milhões de dormidas para um total de cerca de 4,459 milhões de hóspedes, dos quais 3,251 milhões foram estrangeiros e 1,208 milhões nacionais.

Os turistas que mais contribuíram para as dormidas totais do Algarve foram os britânicos 30,5%, os portugueses 20,5%, os alemães 10,2% e os holandeses 6,5%.

«O Algarve recebeu ainda 1,3 milhões de turistas estrangeiros que recorreram a casa própria, familiares e/ou amigos para a sua permanência no Algarve durante o ano. Realce para a subida do mercado britânico (+4%), após as descidas de 2017 e 2018 de 8,5 e 6 por cento, respectivamente. Destaque ainda para as quebras do mercado alemão de 11,7% e holandês de 8,4%, para citar apenas os mais importantes. A estada média também baixou 0,1 dias, situando-se agora nos 4,6 dias, uma tendência, que importa inverter», refere a associação.

O golfe turístico acompanhou a evolução da ocupação hoteleira regional subindo 1,4%, tendo os campos de golfe do Algarve transaccionado, 1,368 milhões de voltas, ou seja, mais 19,5 mil do que no ano anterior, uma média de 36.003 voltas por campo, o melhor registo desde 2006.

«Para 2020, as perspectivas são para um aumento ligeiro das ocupações (+1%), tendo os preços subido 1,7%, em média, o que vai contribuir para uma melhoria ligeira da situação financeira das empresas, assim como para o crescimento do volume de negócios (+2%) e, por essa via, dos resultados líquidos normais», prevê a AHETA.

Por: Publituris