“A PRO.VAR [Associação para Defesa, Promoção e Inovação dos Restaurantes de Portugal] vê a sua posição legitimada e volta a pedir que os restaurantes estejam abertos em horário normal, em todo o território continental”, apontou, em comunicado a associação, sustentando a sua reivindicação com as recentes afirmações da ministra da Saúde, Marta Temido, sobre estes espaços.
Segundo a associação, Marta Temido disse não ser nos restaurantes que as pessoas se contagiam.
Para a PRO.VAR, o alargamento do horário dos restaurantes “é importante” para garantir a viabilidade das empresas e contribuir para a redução de pessoas em locais públicos.
Por outro lado, a associação notou que as restrições estão a levar ao abrandamento do setor, estando em risco o encerramento de “milhares de empresas” e o despedimento de “dezenas de milhares de trabalhadores”.
Assim, o setor exige uma “resposta firme” do Governo, com a implementação de apoios, nomeadamente, “uma espécie de segunda versão do Apoiar.pt, Apoiar Restauração e Apoiar Rendas”, bem como um novo regime de ‘lay-off’ simplificado e a redução do IVA da restauração.
Albufeira, Lisboa e Sesimbra recuaram no desconfinamento face ao agravamento do número de infetados pela covid-19, passando os restaurantes, cafés, esplanadas e lojas a ter que encerrar no fim de semana às 15:30.
Durante a semana, restaurantes e cafés têm que encerrar às 22:30, estando obrigados a manter um limite de quatro pessoas por mesa no interior e seis nas esplanadas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.092 pessoas e foram confirmados 877.195 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.