Apesar da existência de seis surtos ativos de covid-19 em lares de idosos portugueses, confirmada hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Marta Temido garantiu estar atenta à questão, mas considerou que a limitação das visitas “a pessoas institucionalizadas em estruturas residenciais para idosos não parece ter neste momento necessidade de ser estabelecida”.
“Estamos numa situação da epidemia em que os vacinados que eventualmente estão a ter casos de transmissão de doença têm uma doença muito mais moderada, muito mais controlada”, justificou Marta Temido, falando aos jornalistas à margem da inauguração da nova Unidade de Saúde Familiar da Alta de Lisboa.
Os surtos em lares de idosos correspondem a 54 casos, parte deles já recuperados, segundo a DGS.
A confirmação dos surtos surge depois das notícias das mortes de duas idosas em lares, na última semana.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.068 pessoas e foram confirmados 865.806 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.