“Estão identificados um total de 49 casos associados à variante Ómicron. Este valor inclui os casos com sequenciação do genoma viral, bem como os casos nos quais foram identificadas mutações específicas fortemente preditores da variante Ómicron”, precisa a análise de risco da pandemia, avançando que são mais 15 casos em relação à semana passada.
Segundo o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), destes 49 casos, 39 casos (80%) foram do sexo masculino e a média das idades foi de 35 anos, tendo variado entre os três e os 73 anos.
A DGS e o INSA indicam também que, até ao momento, estes casos foram assintomáticos ou apresentaram sintomas ligeiros, não tendo ocorrido internamentos ou óbitos.
De acordo com as “linhas vermelhas”, a situação epidemiológica da variante Ómicron encontra-se ainda em evolução e investigação.
A Ómicron foi identificada pela primeira vez em países da África Austral e foi classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde a 26 de novembro de 2021.
A sua circulação está a ser alvo de uma monitorização apertada a nível mundial, tendo sido já detetada em vários países à escala global.
O documento refere ainda que continua a ser a variante Delta (B.1.617.2) a mais dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de aproximadamente 100% dos casos avaliados na semana de 22 a 28 de novembro em Portugal.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.626 pessoas e foram contabilizados 1.185.036 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.