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O estudo divulgado esta semana revela que a União Europeia poderá reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em cerca de 48 milhões de toneladas por ano - o equivalente a retirar da estrada até 38 milhões de novos automóveis - alinhando as refeições prontas a comer com as normas de saúde e sustentabilidade estabelecidas e pode proporcionar poupança de 2,8 mil milhões de euros por ano e reduzir as emissões da UE.
O estudo, que contou com o apoio de organizações de saúde, de consumidores e ambientais europeias, demonstra que as refeições prontas a comer se melhoradas reduziriam efetivamente os custos dos ingredientes, permitindo aos supermercados e restaurantes oferecer opções de refeições nutritivas a preços acessíveis. Consequentemente, este estudo apela à adoção destas normas pelos grandes supermercados, empresas de catering e cadeias de restaurantes europeus.
Num momento em que a popularidade das refeições prontas a consumir está a aumentar, torná-las mais saudáveis e mais sustentáveis é uma política sem arrependimentos. Para além de carteiras e ambiente mais saudáveis, o estudo concluiu, também, que a melhoria da qualidade dos alimentos pré-preparados poderá ajudar a reduzir doenças como as cardiovasculares (incluindo doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais), hepáticas, oncológicas e a diabetes.
As refeições prontas contêm normalmente três vezes mais sal do que o recomendado pelas diretrizes da OMS, duas vezes mais carne vermelha do que o consumo médio europeu e mais de quatro vezes mais carne vermelha do que a recomendada pela "dieta de saúde planetária" desenvolvida por cientistas e nutricionistas do EAT-Lancet.
A DECO continua a acompanhar de perto o tema da sustentabilidade alimentar, dando voz aos direitos e interesses dos consumidores.