Taxa de desemprego portuguesa subiu 0,4 pontos percentuais (p.p.) entre junho de 2022 e igual mês deste ano, de 6% para 6,4%.

Portugal teve, num ano, o quinto maior agravamento da taxa de desemprego entre os 20 países da Zona Euro e o sétimo maior no grupo da União Europeia (UE), composta por 27 países. A maior subida ocorreu na Lituânia e a maior descida em Chipre.

Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados do Eurostat, o nível de desemprego total em Portugal (assim como na maioria dos parceiros europeus) reduziu-se de forma substancial com a dissipação da pandemia, tendo atingido um mínimo de 5,6% da população ativa em fevereiro de 2022.

Mas surgiu, entretanto, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, uma guerra que parece não ter fim à vista. Desde essa altura, o desemprego continuou a subir, tendo chegado a 7% em janeiro deste ano. E desde então, sendo verdade que aliviou até aos atuais 6,4% (em maio e junho), o peso do desemprego está substancialmente mais elevado face há um ano (em junho de 2022 era 6%).

Os dados do Eurostat mostram que a taxa de desemprego portuguesa subiu 0,4 pontos percentuais (p.p.) entre junho de 2022 e igual mês deste ano, de 6% para 6,4%. 

Pior só a Lituânia (mais 1,8 p.p., para uma taxa total de 7,5%), a Áustria (mais 0,9), a Estónia (mais 0,8), o Luxemburgo (mais 0,7), a Dinamarca (0,6) e a Suécia (mais 0,5), sendo que estes dois últimos países não são da Zona Euro. Chipre foi o país que registou o maior alívio, tendo a taxa de desemprego caído 2,5 p.p. num ano, de 7,3% para 4,8%.

 

Por: Idealista